quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Off-topic: Feliz Ano Novo e Balanço do Ano

Amigos,

É com muita alegria e satisfação que toda a equipe do Brasil Intelligence - BI deseja a todos e a cada um de vocês um Feliz Ano Novo, cheio de alegria, amor, paz e felicidade. Esperamos contar com o apoio de todos em 2011.

Reunimos abaixo um pouco do que é hoje o BRIntelligence em números, um pouco do que você ajudou a construir nesses quase 5 meses de vida:

  • contamos com mais de 450 visitas todos os meses (das quais, mais de 300 sendo usuários únicos)
  • cada visitante gasta em média 1m50s no site, tempo de sobra para ler os artigos curtos que publicamos aqui
  • mais de 30% de nossos visitantes nos encontram diretamente no Google
  • desde o início do site, 885 usuários únicos acessaram o site
  • os 3 textos com mais visitas individuais foram:
    1. SAP anuncia SAP NetWeaver BW 7.3
    2. SAP e TOTVS, uma comparação numérica
    3. Super homem: o perfil do profissional de Business Intelligence (BI)
  • E depois que começamos a usar o AdSense (como explicamos no artigo: Off-topic: AdSense) conseguimos uma receita de USD 0.93 nem de perto suficiente para comprarmos nosso próprio domínio :-)
Em resumo: nós nos divertimos muito fazendo o BLOG e estamos animados para continuar fazendo. Por favor, continuem acessando e recomendando o BLOG e nos seguindo no Twitter: @BRIntelligence

Grande Abraço,

Como definir e calcular suas métricas - Parte 1

Antes que alguém reclame: eu simplesmente gosto de escrever os artigos em pequenas séries de 1 ou 2 artigos. Não, não tem a ver DIRETAMENTE com aumentar taxa de retorno de leitores ao site. Tem a ver com deixar um texto curto e focado no que ele se propõe. Tem também a ver com o tempo disponível para escrever e revisar os textos. Isso dito, vamos ao que interessa.

Aproveitando o clima de fim de ano, resolvi definir minhas metas de fim de ano para 2011 e enquanto fazia isso, percebi que eu podia ajudar os novatos (e refrescar a mente de alguns não tão novatos) sobre métricas. Como definir, como escolher e como medir as famigeradas métricas.

Mas o que são métricas? Bom, a MINHA definição de métrica é a seguinte: a medida quantificável de um indicador de resultado preferencialmente empírico (veja definição aqui). Traduzindo:

  • "a medida quantificável": a sua altura é uma medida quantificável. Assim como seu peso, a distância até o trabalho ou o peso do prato no PF da esquina. Já o QUANTO você ama sua esposa ou marido não pode ser MEDIDO numa escala razoavelmente aceita por todos;
  • "de um indicador de resultado": o objeto da medição que demanda tempo desde sua definição, passando por criação, cálculo e monitoração deve ter um FIM definido. Em resumo, saber que a Marília Gabriela namora pessoas em média 20 anos mais novas (apenas como um exemplo) simplesmente não tem nenhuma utilidade prática na minha vida. Saber a evolução do IPC (Índice de Preços ao Consumidor da FGV) impacta diretamente minha vida.
  • "preferencialmente empírico": ou seja, algo derivado de uma observação da realidade. Em resumo, apesar de ser útil conhecer o índice geral de satisfação do seu cliente ele é EXTREMAMENTE subjetivo e pode ser influenciado por uma série de fatores que estão completamente fora do seu controle. Apesar de necessário e inquestionável, sempre é bom ter critérios claros (simpatia do atendente, satisfação com o produto ou serviço adquirido, local de atendimento etc.) para respaldar minimamente a resposta do cliente e torná-lo mais palpável.
No próximo artigo, aproveitando o primeiro texto do ano, vou falar mais sobre o assunto. Até lá.

Grande abraço,

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

off-topic: Feliz Natal

Amigos leitores,

Nós da Equipe Brasil Intelligence, desejamos de coração um ótimo Natal, repleto de paz, felicidade e muito amor.

Sério: parem de navegar na Internet e comam um peru :P

Grande abraço,

Planejamento SAP confusão, confusão e mais confusão - Parte 2

Como prometi na semana passada no artigo Planejamento SAP confusão, confusão e mais confusão - Parte 1 aqui está um guia rápido de quando escolher cada uma das ferramentas disponíveis no mercado SAP HOJE baseado na minha experiência. Fique a vontade para discordar nos comentários:

  • SAP BPS, Business Planning and Simulation. Como regra geral, não use essa ferramenta. Apesar de muito estável e bastante flexível, essa tecnologia não tem mais futuro e não será mais desenvolvida. Ou seja, não é uma boa opção quando pensamos em futuro APESAR de algumas empresas ainda usarem;
  • SAP IP, Integrates Planning. Se você precisa de uma solução integrada, estável, orientada a processo centralizado, integração de master data e retração, ou se você possui um número grande de usuários espalhados pelo mundo (como eu já tive um projeto com 2.500 usuários de planejamento espalhados por mais de 60 países), essa é a sua ferramenta. O problema aqui, como todo mundo sabe é a flexibilidade: toda mudança no processo de planejamento TEM que ser gerenciada e implementada pela equipe de TI.
    • SAP MAP, Merchandise Assortment Planning. Tudo que eu escrevi para o SAP IP ainda é válido e se torna indiscutível quando numa empresa de varejo (porque soma o grande volume de dados transacionais e dados mestres) além de funções específicas trazidas por esse add-on.
  • BO PC, Business Objects Planning and Consolidation. Ferramenta perfeita para quem não precisa de integração com o SAP BW, para quem usa outro DW que não seja da SAP, para quem não tem DW, para equipes de planejamento que sejam pequenas, com perfil técnico/analista e, preferencialmente, estejam em um lugar geográfico. Eu tenho que assumir: não tem nada que se adapte ao processo do cliente mais rápido e que crie menos dependências com a equipe de TI.
Espero ter ajudado ou pelo menos começado uma discussão.

Grande abraço,

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Planejamento SAP confusão, confusão e mais confusão - Parte 1

É fato que quando um cliente pergunta qual a ferramenta de planejamento da SAP, a maioria dos consultores - mesmo os experientes - não ficam exatamente confortáveis em responder a pergunta. O motivo? Simples: existem PELO MENOS 3 ferramentas de planejamento da SAP no mercado neste momento.

Por esse motivo, resolvi montar um guia rápido para que você possa responder a essa pergunta sem traumas. Neste primeiro artigo, vou descrever quais são as ferramentas de planejamento e algumas de suas características e no próximo artigo, vou dar minha opinião de QUANDO usar O QUE: Espero que gostem e deixem comentários:

  • BPS, Business Planning and Simulation. Esse pode ser considerado a avó das ferramentas de planejamento da SAP. Brincadeira a parte essa ferramenta, já fora de manutenção, tem uma base instalada respeitável (mesmo em grandes clientes), mas basicamente está fora da concorrência em novos projetos apesar de ser entregue de graça ainda na versão 7.x do BW. Minha recomendação pessoal, esqueçam que isso existe :-)
  • SAP IP, SAP Integrated Planning. Essa ferramenta é um senhor já maduro, mas com plena força que, mesmo sendo competitivo, parrudo e indicado para alguns nichos, já da sinais da passagem do tempo e vê concorrentes mais novos e bem apresentados ganhando terreno. Na minha humilde opinião, o SAP IP é simplesmente a melhor ferramenta de planejamento já lançada pela SAP. É robusto, 110% integrado, permite configurações profissionais (utilizando-se de ABAP OO - orientado a objetos). O SAP IP não está apenas na lista de produtos em manutenção, mas ainda recebe melhorias. A promessa é que na versão 7.3 uma nova interface de desenvolvimento (completamente em ABAP) vai ser incorporada. O SAP IP também é recomendado para tratar grandes volumes de dados e em nichos de mercado específico, como varejo.
    • SAP MAP - Merchandise Assortment Planning. O nome é complicado, mas a coisa é bem simples. O MAP é o IP com roupa de batalha que inclui funções específicas para o planejamento da vertical varejista.
  • SAP BO PC, Business Objects Planning and Consolidation (antigamente conhecido como BPC, Business Planning and Consolidation). Essa é a ferramente da SAP com seus vinte e poucos anos. Potente e bonita, mas deixa a desejar em quesitos importantes como: integração com datawarehouse (mesmo que seja um BW), transporte entre ambientes (DEV, QA e PROD) além de romper com conceitos primordiais da SAP como a forma como o master data é alterado (no BO PC, dados mestres podem ser alterados diretamente na aplicação de planejamento sem nenhuma relação com a fonte de dados). Por outro lado a integração com MS-Excel é maravilhosa e o poder que fica na mão do usuário-chave é incomparável.
Grande abraço,

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A SAP surpreende: BO Explorer

Primeiro quero dizer que nem eu, nem ninguém da equipe do Brasil Intelligence está ganhando NADA da SAP: nem dinheiro, nem favores, nem nada. 

Isto dito, tenho que dizer: SAP BO Explorer é simplesmente incrível. Você ainda não conhece o SAP BO Explorer? Existem duas formas de conhecer:
  • a forma clássica e textual neste link. Não me entendam mal, o texto é bom e bem completo.
  • usando o SAP goexplorer.
Em resumo, esqueça a explicação textual. Acesse o site da SAP goexplorer, crie uma conta grátis por 21 dias, crie seu próprio dataset (basicamente uma planilha excel, com dados nas colunas e seus próprios dados), salve e saia brincando com a ferramenta. Sério, fácil assim.
SAP BO Explorer é uma ferramenta fantástica que promete acessar uma fonte de dados estruturada (seja ela um banco de dados, um universo ou mesmo uma planilha em Excel) e sem grandes configurações e sem modelagem permitir ao usuário final criar suas análises de forma bastante interativa. 

Eu gostei de ferramenta e recomendo a todos dar uma olhada.

Grande abraço,

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

LIXO: KPIs, medidas e indicadores

Calma, calma. Eu não estou completamente louco. Não tenho a intenção de negar a importância de medidas, KPIs e indicadores, MAS de tempos em tempos é importante lembrar que mais importante que medir é saber o que e como medir.

Quando eu era adolescente, sempre íamos a um bar na Lapa em São Paulo comer pizza. Éramos 8 amigos e pedíamos 2 pizzas. Na média, cada um comia 2 fatias. O problema é que eu e um outro amigo geralmente comíamos de 3 a 4 pedaços cada um. Resultado: puxávamos a média de todo mundo pra cima.

A dica é simples, mas vale ser lembrada.

Grande abraço,

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

TOP 5 Empresas de Business Intelligence

Quer saber quem são as TOP 5 empresas de consultoria no mundo? Segundo a IDC, em artigo publicado no site, as empresas são - em ordem:
  1. SAP
  2. SAS
  3. IBM
  4. Oracle
  5. MicroStrategy

O artigo foi comentado em português pela TI SINDE, artigo aqui.

Grande abraço,

Off-topic: AdSense

Eu sei que é normal, eu sei que é comum, eu sei que todo mundo faz, mas eu me senti no dever de explicar para os quase 300 leitores mensais o motivo do AdSense ter sido adicionado ao site.

Não, eu não sou vendido e nem ninguém da equipe se vendeu. Todo e qualquer artigo deste BLOG é e será independente, prefiro fechar as portas a vender nossas idéias. Por isso, aqui vai o primeiro compromisso do BR Intelligence desde seu nascimento: nunca seremos pagos para fazer revisão de produtos ou empresas.

Mas negar que temos um plano maior para o site seria inocência. O AdSense deveria escolher conteúdo apropriado para mostrar e como consequência gerar alguma receita que será revertida para a aquisição de um domínio próprio. E depois?

Bom, os demais planos ainda são embrionários, mas assim que forem tomando mais forma vocês saberão. Qualquer dúvida, postem seus comentários que responderemos.

Grande abraço,

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Microstrategy aposta em tecnologias móveis

Na semana passada publicamos aqui no BLOG o artigo Adorei esse gráfico, ele fica bom no meu smartphone? falando da expansão do mercado de smartphones e da importância do mercado e profissionais de BI se atentarem a essa realidade.

Qual não foi minha surpresa quando no dia 29 de novembro, vi que o TI INSIDE publicou o artigo Microstrategy aposta em mobilidade para atingir meta de crescer dez vezes falando exatamente da estratégia da MicroStrategy de investir em tecnologia móvel para crescer 10 vezes nos próximos 5 anos.

Para quem está curioso para saber COMO a MicroStrategy pretende fazer isso, vale a pena uma visita ao site http://www.microstrategy.com/mobile/ que permite o download da aplicação para iPhone/iPad e BlackBerry além de pequenos cursos gratítos.

Da minha parte, acho que esse ainda não é o produto que vai revolucionar o BI móvel. Na verdade, o produto parece bastante com seus concorrentes: SAP SBO Explorer (disponível para iPod) e ROMAMBI, mas é uma opção e uma aposta no caminho certo.

Grande abraço,

terça-feira, 30 de novembro de 2010

off-topic: Esquenta a briga por tecnologia móvel

Eu sei que o tema é meio off-topic, mas vocês tem que admitir que é relacionado. Eu já falei aqui algumas vezes da tendência dos dispositivos móveis se tornarem uma grande mídia para profissionais de BI. Reforçando essa idéia, a TI INSIDE publicou dois artigos bem legais anunciando o início oficial das vendas de IPADs no Brasil e as movimentações da NOKIA para manter a liderança no mercado de smartphones.

Vale a pena conferir.

Grande abraço,

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Adorei esse gráfico, ele fica bom no meu smartphone?

Eu tenho certeza absoluta de que a maioria de vocês já ouviu uma pergunta semelhante. É cada vez mais comum que nossos clientes e usuários queiram ter acesso a relatórios, gráficos, métricas e indicadores também em seus smartphones

Já discutimos este tema aqui no Brasil Intelligence, mais detalhes aqui. Mas o assunto é cada vez mais pertinente. Segundo uma reportagem publicada no TIINSIDE (veja detalhes aqui) em 2015, 30% dos celulares corporativos serão smartphones. 

Assumindo-se este dado como verdadeiro, podemos ainda somar o número de pessoas que terão smartphones para uso particular e chegaremos a conclusão que será impossível evitar a criação de soluções de Business Intelligence que não sejam compatíveis com smartphones.

Numa primeira análise, muitos especialistas em Business Intelligence vão enumerar as várias ferramentas já existentes no mercado para a criação de soluções para smartphone (entre elas, a minha preferida ROAMBI vale a pena dar uma olhada no demo e baixar o aplicativo para testes).

No entanto, na minha humilde opinião, apesar das aplicações atuais serem capazes de gerar gráficos e relatórios bastante profissionais e bonitos, falta ainda o MOTIVO. Falta definir o que e quando apresentar a informação no smartphone. Em resumo, a tela ainda é pequena e as possibilidades limitadas, então há que se levar em consideração o que faz sentido mostrar num smartphone para evitar replicar todos os relatórios em várias plataformas.

Grande abraço,


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Parece que o mercado de BI está em franca expansão

Segundo o TI INSITE o faturamento da QlikTech foi de $ 50,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 36.3% maior que o mesmo período do ano passado. Mais detalhes aqui.

Interessante colocar esses valores em perspectiva com os da SAP ou TOTVS como mostramos no artigo anterior: SAP e TOTVS, uma comparação numérica

Grande abraço,

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sucesso garantido ou seu dinheiro de volta - As 5 leis do BI

Sem mais delongas, aqui vão as 5 Leis Universais do Business Intelligence, ou como fazer um projeto de Business Intelligence bem sucedido:


  1. conheça o problema - sim, pode parecer incrível, mas antes de fazer qualquer coisa é essencial entender o motivo do que se está desenvolvendo. Criar um relatório de vendas só porque é padrão, pode ser jogar dinheiro pela janela;
  2. conheça o ambiente - o mesmo problema pode pedir duas soluções diferentes dependendo do ambiente onde o problema está inserido;
  3. seja político - você vai se surpreender pela quantidade de projetos inúteis que são feitos por interesses políticos e uma quantidade ainda maior de projetos que não são feitos. Nem sempre é interessante para a carreira de alguém que um problema seja resolvido. Pode parecer que não, mas a responsabilidade de convencer a organização de que vale a pena resolver um certo problema é seu;
  4. tenha certeza de escolher a melhor ferramenta para resolver o problema - não use uma bazuca para matar uma mosca e não tente derrubar um muro de concreto com uma marreta de borracha;
  5. tenha as pessoas certas na sua equipe - ninguém é bom em tudo. Tenha certeza que você tem os integrantes certos na sua equipe e que essa equipe cobre todos os aspectos importantes da solução do problema: processos, política, técnica, ferramenta, projeto, gestão de mudanças e pessoas.

Agora, se você chegou até aqui neste artigo, eu tenho uma confissão a fazer: é tudo mentira. Não existem 5 Leis universais do Business Intelligence e nem uma forma de garantir sucesso em qualquer projeto. A boa notícia é que, baseado na minha experiência, essas cinco proposições ajudam bastante.



Caso você tenha alguma outra sugestão ou discorde das minhas proposições, deixe um comentário.



Grande abraço,

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Assuntos para o BLOG

Senhores,

Hoje retirei nossa enquete do ar. E aprendi duas coisas:

  1. meus leitores não gostam de responder enquetes (tivemos apenas 6 respostas, sendo que a cada 30 dias mais de 250 pessoas acessam o site);
  2. eu e minha equipe não deveríamos responder enquetes do Brasil Intelligence, porque apesar do assunto ganhador ter sido conceitos de BI, se eu desconsiderar os votos da nossa equipe, teremos ferramentas de BI como ganhador.
Em resumo, vou levar essa enquete em consideração, mas com ressalvas. Quem sabe depois eu faço uma outra enquete com uma população maior.

Bom feriado a todos.

Grande abraço,

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Você vai participar da mudança ou ser atropelado por ela?

R. A. Mashelkar tem uma teoria muito interessante sobre um novo paradigma para o mundo (apresentado no TED): mais por menos para mais (more for less for more) que eu achei bastante interessante. Na verdade, eu acredito nisso. É nesse modelo que os bancos no Brasil fizeram milagres tecnológicos quando a economia era fechada, por exemplo.

Veja o vídeo abaixo:

A falta de recursos é objetivamente um limitante, mas não deve servir como desculpas para impedir a inovação. Acho que esse cenário tem tudo a ver com o momento de BI no Brasil. As ferramentas de BI exigem investimentos multi-milionários em hardware, software, licenças e profissionais especializados. A grande questão é: existe um caminho alternativo? Há uma opção?

Milhões de empresas de todos os tamanhos encontraram a resposta, ela é simples e clara: SIM, existem opções. O seu Zé da vendinha da esquina vem fazendo CRM - Customer Relationship Management (gerenciamento de relacionamento com o cliente) no caderninho a anos, o seu Antonio da Padaria faz análise de crédito de cabeça para vender fiado e a Dona Maria sabe na ponta da língua se suas linhas e panos (usados na confecção de bordados artesanais) estão em tendência de alta ou de baixa (em resumo se é hora de comprar bastante ou não).

Antes que comecem as críticas: não, eu não estou defendendo de forma alguma que tais métodos são ideais ou mesmo possíveis para a totalidade de empresas no mercado. Para saber mais sobre a minha opinião nesse assunto, leiam o post "É possível fazer BI com Excel?" . O que eu defendo é a ferramenta adequada para um determinado problema, inserido num determinado contexto.

Acho que esse assunto tem tudo a ver com um post "antigo" e bastante atual: "O grande problema do BI no Brasil"

E viva o Ábaco.

Grande abraço,

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tendências de Business Intelligence para 2011

Para quem se interessa por previsões, segue uma matéria bem interessante sobre as tendências de Business Intelligence. Reportagem completa (em inglês), aqui.

Grande abraço,

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

HSM ExpoManagement começa hoje em São Paulo

Até quarta-feira, dia 10 de Novembro, no Hotel Transamérica acontecerá em São Paulo a ExpoManagement. Como pretendo estar lá hoje a tarde, passando pela agenda do evento cheguei a conclusão de que de todas as palestras apenas uma passa de alguma forma pelo tema Business Intelligence. É a palestra de Luis Paulo Fávero.

Luis fala sobre Análise de dados - Modelagem Multivariada para tomada de decisões. Acho que vale a pena conferir a palestra gratuita que acontecerá amanhã das 13h30 às 14h30 no auditório 11.

Confira a agenda completa aqui.

Grande abraço,

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SAP e TOTVS, uma comparação numérica

Observem o gráfico abaixo:

Essa é uma comparação numérica entre a gigante alemã e a sua concorrente nacional. O gráfico acima mostra os valores em Euros, usando um ratio de Reais para Euro de 0.42.

As fontes são do site TI INSITE para SAP e TOTVS.

Na minha opinião o que mais chama atenção não é apenas a diferença numérica entre a receita e o lucro de ambas empresas, mas principalmente um dado que não está "claro" no gráfico acima. O fato de que a lucratividade da SAP é de aproximadamente 20% enquanto a da TOTVS é de 7%.

Aparentemente a gigante SAP ainda tem alguma gordura para queimar para conseguir ganhar os mais de 30% de market share da TOTVS no Brasil. A briga é boa para os clientes e também para a indústria de tecnologia como um todo.

Grande abraço,

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Brasil como um centro de inovação para o mundo SAP

Parece que o Brasil entrou de vez na lista de países prioritários da gigante alemã SAP. No fim de outubro foi anunciada a inclusão do Brasil na lista de centros de inovação da empresa. Confira mais detalhes aqui.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vote em nossa enquete e nos ajude a fazer um Blog melhor pra você

É com grande satisfação que publicamos nossa primeira enquete. Ela está aí, no lado superior direito (de quem olha). Responda a enquete e nos ajude a fazer um blog melhor para você.

Se a enquete não é suficiente para você, nos deixe um comentário ou vários.

Grande abraço,

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Super homem: o perfil do profissional de Business Intelligence (BI)

"Super homem" ou "Super ser humano" para ser politicamente correto nos dias atuais, isso define bem o que se espera de um profissional de Business Intelligence (BI). O texto a seguir é baseado em meu conhecimento no mercado de SAP-BI, mas eu acho que o mesmo pode ser estendido a todas as outras ferramentas e, se não, aceito críticas e sugestões nos comentários desse post. :-)


Os anúncios de vagas e os headhunters não deixam dúvida: o mercado de trabalho de SAP-BW está aquecido, as demandas são crescentes e as taxas estão cada vez melhores. Mas como aproveitar essa curva de bonança? Até quando ela vai durar? Como se aproveitar dela?

Sinceramente não tenho pretenções de adivinhar até quando essa maré de bonança continua, mas eu sei uma coisa: devemos estar preparados. E como se preparar? Olhando as vagas (que são dezenas por dia em listas de discussões como: Oportunidades SAP e SAP_BW (da qual também sou moderador). O perfil de profissional mais procurado é mais ou menos assim:

  • profissional com 5 ou mais anos de experiência em SAP-BI,
  • conhecer ABAP é um bom diferencial (e requerido em algumas vagas),
  • treinamento é indispensável (mas a certificação geralmente não aparece como pré-requisito),
  • inglês é sempre um bom diferencial,
  • e pessoa jurídica (PJ) ainda é a forma mais comum de contratação.
Outras características também ajudam como por exemplo: conhecimento específico na indústria onde se vai fazer o projeto, conhecimento de processos de negócio e conhecimento de SAP R/3 ou ECC.

Olhando assim, o perfil procurado não seria um problema, certo?

O problema do super homem veio com a aquisição de diversos produtos da SAP e a divisão entre BI e EPM dentro da própria SAP. Em resumo, além do perfil "base" do profissional de SAP BW, o profissional precisa conhecer outras ferramentas, tais como:
UFA! Se a sua resposta natural é: ninguém pode ser especialista em tudo isso, eu devo dizer que concordo plenamente. Existem poucas pessoas que são capazes de se tornar especialistas em todas as ferramentas - e quando digo especialistas, quero dizer alguém que conheça tecnicamente a ferramenta E saibam COMO atender uma necessidade de negócio com aquela ferramenta.

A pergunta ainda está no ar: o que fazer quando não se tem o perfil acima? Simples: sejamos pragmáticos e construamos o perfil base e depois desenvolvamos os demais conhecimentos com base em oportunidade e facilidades. Ser super homem é o objetivo, mas antes de comprar a capa e a cueca vermelha, é preciso saber andar muito bem sozinho.

Grande abraço,

A Softtek entrou de vez no mundo de BI - update 2

Não, eu não recebo nada da Softtek mas já tive o prazer de fazer projetos com eles no passado e estou acompanhando com muito interesse esse novo passo da empresa descrito em meus dois posts anteriores: "A Softtek entrou de vez no mercado de BI" e "A Softtek entrou de vez no mundo de BI - update 1".

Como prometido, fomos atrás de mais informações sobre essa nova empreitada da Sofftek e graças a Patricia Apollonio, temos novidades. A má notícia para nós - curiosos em geral - é que aparentemente ainda existem alguns segredos que vão permancer guardados por mais algum tempo.

O novo produto foi desenvolvido inicialmente em COGNOS (IBM), mas a empresa já trabalha em uma versão que se utilize de ferramentas SAP. O produto é na verdade um conjunto de objetos, métricas e indicadores que podem ser reaproveitados por várias empresas permitindo um "quick win", ou seja, otimizar o tempo de projeto e trazer resultados mais rápidos aos clientes.

Usando o produto como base, o cliente pode desenvolver mais objetos e indicadores que aumentem o valor agregado e, claro, podem aumentar o esforço e o tempo de projeto.

Ainda segundo Patricia o novo produto "vai ser customizado para diferentes áreas da empresa, a primeira é para RH, já está quase pronto para vendas e em breve teremos para estoque, finanças e marketing".

Fiquemos antenados nas novidades.

Grande abraço,

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Softtek entrou de vez no mundo de BI - update 1

Como prometi no post "A Softtek entrou de vez no mercado de BI", entrei em contato com a Patrícia Apollonio, contato para a imprensa da Softtek, que gentilmente nos forneceu um texto explicativo, veja o texto aqui (publico o texto na íntegra e sem nenhuma alteração, não me responsabilizo por seu conteúdo).

Vou seguir buscando informações mais técnicas sobre o assunto e assim que tiver mais novidades vou postar por aqui.

Grande abraço e divirtam-se com o texto:

Vazio tecnológico ou oportunidade a médio prazo?

Hoje a TI INSIDE publicou um artigo sobre o "vazio tecnológico" enfrentada nas lojas varejistas. Veja o artigo aqui.

E para você: a não utilização de alta tecnologia nas lojas varejistas é realmente um problema ou uma oportunidade a ser explorada?

Grande abraço,

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Softtek entrou de vez no mundo de BI

Acabo de ler uma notícia no TI INSIDE sobre a Softtek entrar de vez no mundo de Business Intelligence. Infelizmente a notícia não fala sobre qual tecnologia, estratégia etc. Vou tentar descobrir detalhes e compartilho com vocês. Por enquanto, fiquem com o artigo da TI INSIDE clicando aqui.

Grande abraço,

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dashboard: visibilidade, resultados e dúvidas - Parte 2 de 2

Como prometemos!

No post anterior: "Dashboard: visibilidade, resultados e dúvidas - Parte 1 de 2", falamos dos aspecto conceituais de um Dashboard. Mas o mundo não é um conceito e saber utilizar conceitos em termos práticos é uma qualidade de poucas pessoas.

Pelo que pudemos observar, a equipe de IT da DIVICOM está fazendo um bom trabalho liderada por Rafael Quadrotti, gerente de Informática da empresa.

A receita parece fácil. A equipe do Rafael foi capaz de:

  1. reunir indicadores já existentes;
  2. utilizar-se de uma tecnologia de mercado já usada na empresa - Protheus - para evitar re-inventar a roda;
  3. conseguir o suporte de pessoas-chave na organização;
  4. ter o objetivo de resolver um problema na organização;
  5. manter a discussão nas necessidades de negócio e não em detalhes técnicos (veja mais detalhes no artigo: "Eu só quero um relatório simples que...").
Resultado? Um Dashboard simples, reutilizando ferramentas existentes e que de fato atenda a uma necessidade de negócio.

Ainda segundo o Rafael, a idéia não é parar por aí. A DIVICOM já está trabalhando em uma PoC (proof of concept - prova de conceito) em QlikView, colhendo os louros do primeiro projeto. Esse é o espírito, melhorar sempre trazendo valor ao cliente, seja ele interno ou externo.

Abaixo vocês podem conferir a entrevista na íntegra*:

BRINTELLIGENCE - Por que vocês iniciaram o projeto de Dashboard na DIVICOM e quem iniciou o projeto (IT ou alguém do negócio)?
Rafael Quadrotti: Ele se iniciou com uma proposta simples. Entendendo nosso cenário: a TI não possui budget fixo, com isso, todas as aprovações de custos pequenos ou grandes devem passar sempre pela direção financeira. Surgiram necessidades críticas de visão gerencial e de controles que precisavam de uma nova solução sistêmica centralizando diversas informações e definindo os atuais KPIs. Onde surgiram estas necessidades: no financeiro. Ótimo. Foi a oportunidade que encontramos para apresentar uma solução mais inteligente: um Dashboard. Não chegamos a encarecer o projeto, ao contrário, ele foi bem estimado. Desta forma este foi nosso início. Uma necessidade de uma área e uma oportunidade entendida pela TI.


BRINTELLIGENCE - Qual era o objetivo para a implantação do Dashboard? O objetivo foi atingido?
Rafael Quadrotti: O objetivo do Dashboard era a visualização de todas as receitas e despesas em um único local, gerando o resultado operacional da empresa permitindo o drilldown de informações até o nível de um usuário. (Importante, estamos falando de resultados em planos de saúde).

BRINTELLIGENCE - Vocês foram capazes de medir resultados gerados pela implementação do Dashboard?
Rafael Quadrotti: Não diretamente. Quando a ferramenta entrou em produção o antes e o depois foram perceptíveis. O ganho foi em gestão, tomadas de decisões mais rápidas propiciadas pela análise. Hoje esta ferramenta é o coração da gestão Financeira da empresa.

BRINTELLIGENCE - Como definiram os indicadores relevantes?
Rafael Quadrotti: Eles já existiam, traduzimos para uma ferramenta da mesma forma que o usuário estava acostumado.

BRINTELLIGENCE - De onde vem os dados mostrados no Dashboard?
Rafael Quadrotti: Do ERP, de sua base transacional.

BRINTELLIGENCE - Como foi o projeto? Traumático? Qual foi o maior desafio?
Rafael Quadrotti: O projeto foi tranquilo, pois não aguardavam ansiosamente. A entrega foi mais complicada, pois quando notaram o poder da ferramenta, fora inúmeras as solicitações de ajustes e melhorias para chegar ao ideal de vários gestores.

BRINTELLIGENCE - Falando em números: quantas pessoas participaram do projeto? Algum suporte de consultoria? Qual foi o investimento aproximado?
Rafael Quadrotti: 1 Gerente de Projeto, 1 Analista de Processos e Negócios, 1 Consultor SR., 1 Desenvolvedor SR., 3 Stake Holder e Sponsor: Diretor Financeiro.

BRINTELLIGENCE - Algum conselho para quem vai começar um projeto agora?
Rafael Quadrotti: Meu caso é muito peculiar, mas pode ser a fórmula para que tecnologias que aparentam ser muito caras possam ser adotadas nas pequenas empresas.
Os conselhos são os mesmos: atenção ao escopo do projeto; tenha um Sponsor realista e envolvido; foco nas entregas e aceite as alterações coerentes, pois estas alterações permitirão uma transição tranquila; documente; documente; documente; comunique; comunique; comunique. O cliente final precisa estar ciente de tudo. Sempre.

Sobre a DIVICOM: a Divicom é uma empresa de gestão na saúde, que aplica a experiência de cada profissional da empresa nos processos operacionais e estratégicos das organizações de saúde. O caráter inovador do escopo de serviços que a Divicom Administradora de Saúde desenvolve, considera soluções de gestão de custos, receitas e revisão de processos para o segmento da saúde, assim como também a consolidação de vantagens competitivas para operadoras, hospitais, empresas de autogestão e outras corporações do segmento.

Caso você também tenha um case interessante que queira dividir, entre em contato ou deixe um comentário.

Grande abraço,

* As respostas do Rafael Quadrotti foram escritas por ele mesmo, por isso, passaram somente pela revisão ortográfica. Concordância e pontuação não foram alteradas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dashboard: visibilidade, resultados e dúvidas - Parte 1 de 2

Chega um momento na vida de toda empresa e, mesmo na vida de todo executivo, em que já é tempo de criar um Dashboard.

Modismos à parte, um Dashboard pode ser muito útil no suporte à tomada de decisões. Mas o que é um Dashboard? Pra que ele serve? Como implementá-lo? Como torná-lo usável? Como garantir consistência? Qual tecnologia utilizar? Quais KPIs considerar? São apenas algumas das muitas perguntas confrontadas pelo pessoal de TI de cada empresa.

Para ajudar a responder essas perguntas, estamos publicando uma série de 2 artigos sobre o assunto. No primeiro artigo, este, abordaremos as questões mais conceituais. Na segunda parte, teremos uma entrevista inédita com Rafael Marchete Quadrotti, Gerente de Informática da DIVICOM e principal responsável pelo projeto de Dashboard lá.

Há alguns anos, eu fui um dos apresentadores de um case de Dashboard no SAPFORUM, você pode conferir a apresentação aqui. Apesar dessa apresentação ter sido feita em 2008, Dashboard ainda é um assunto em voga e merece atenção de profissionais de BI e executivos de TI.

Caso você esteja buscando uma definição mais "formal" sobre Dashboard, eu recomendo a versão resumida da Wikipedia que apesar de curtinha, tem links para diversas outras fontes. Com a evolução do conceito, Dashboards tem sido usados em áreas diversas - incluindo motivação e auto-ajuda. Um exemplo pode ser visto nesse vídeo:



De acordo com minha experiência, um Dashboard é: um conjunto de indicadores apresentados com visualização otimizada (gráficos, tabelas resumidas, links para mais informações) sobre um determinado assunto.


A definição proposta acima não é acadêmica, mas eu a considero bastante completa:

  • um conjunto de indicadores --> porque um indicador sozinho não caracteriza um Dashboard;
  • com visualização otimizada --> porque um monte de tabelas juntas ou gráficos que ninguém entende não caracterizam um Dashboard;
  • sobre um determinado assunto --> é importante ter FOCO ao se construir as visualizações do Dashboard. Três fatores são limitantes:
    1. o espaço disponível na mídia de apresentação (a tela do computador, por exemplo)
    2. a quantidade de informação que uma pessoa pode assimilar (numa regra não científica, algo em torno de 7 indicadores no máximo)
    3. por último e mais importante, o bom senso. É importante não colocar informações inúteis no Dashboard apenas porque "alguém pode querer ver". Pior que não ter informações é ter informações confusas e desencontradas.
Na próxima semana, publicaremos o case da DIVICOM com o Rafael. Até lá.

Grande abraço,

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Business Intelligence e sua influência na operação

Desde que comecei a trabalhar com BI, há pelo menos 6 anos, tenho tido recorrentes discussões sobre o mesmo assunto: até que ponto BI pode e deve se "misturar" com a operação?

Desde muito tempo venho discutindo este mesmo assunto com muitas pessoas: desde estagiários até diretores de grandes empresas. A pergunta varia um pouco, o ambiente também, mas no fundo a questão é a mesma: podemos utilizar ferramentas e conceitos de BI para endereçar assuntos operacionais?

A resposta simples e direta é SIM. Isso mesmo, você não leu errado. Vou escrever uma vez mais: sim, podemos utilizar ferramentas e técnicas de BI para endereçar, analisar e monitorar temas operacionais. A segunda parte dessa afirmação, no entanto, deve ser dita: sim, podemos utilizar ferramentas e técnicas de BI para endereçar, analisar e monitorar temas operacionais contanto que esses temas operacionais estejam ligados e/ou impactem a estratégia da empresa.

Na prática o que eu quero dizer é que faz sentido mostrar num Dashboard corporativo um indicador de giro de estoque CASO manter os estoques sob controle e sem falta de material seja uma decisão estratégica da empresa e seja crucial para o negócio da empresa. Para essa afirmação, alguém diria: monitorar o estoque é SEMPRE relevante para todos os negócios. Minha resposta é direta: sim, MAS esta medida é mais ou menos importante dependendo no seu negócio.

Caso você tente comprar um carro novo e faça questão de escolher cor e alguns acessórios você certamente precisará esperar por seu carro, porque ele não está no estoque. Neste caso, medir stockout (quantas vezes perdemos venda por não termos produto no estoque) simplesmente não faz sentido.

Em contra partida, medir o tempo decorrido entre a venda e a entrega do carro faz todo sentido do mundo, uma vez que este pode ser um diferencial competitivo determinante para a realização da compra.

Ou seja, na minha opinião, o que define se um indicador deve ou não ser parte do BI de uma empresa não é e não pode ser sua classificação como operacional ou estratégico, MAS sim sua importância para o negócio de uma determinada empresa em um determinado plano estratégico.

Grande abraço,

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mais comemoração, pulverizando estatísticas

Graças a você leitor, o Blog BRIntelligence segue crescendo. Já contamos com mais de 165 acessos únicos e quase 300 visitantes.

Na comparação com o Benchmark, temos 2.900% mais visitantes e 4.100% mais tempo no site que outros blogs (fontes do Google Analytics). Sim, estamos orgulhosos.

Nossa equipe, mais do que tomar isso como uma vitória definitiva, está encarando isso como um desafio. A pergunta é: como continuar crescendo?

A resposta todos temos na ponta da língua: trabalho duro, compromisso com você e seu apoio. Contamos com sua indicação, com sua visita, com suas sugestões de temas e mesmo com seus artigos. Nos ajude a construir o melhor site de BI do país.

Grande abraço,

Business Intelligence for dummies ou para iniciantes

Abrimos espaço para publicar um artigo que nos foi enviado por um de nossos leitores Caio Barcala. Resolvi publicar abaixo a introdução ao artigo bastante detalhado e deixar aqui um link para o trabalho completo.

Grande abraço

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rumo aos 100 visitantes, criando massao critica para o futuro

É com muita alegria e satisfação que anunciamos que nessa semana batemos o incrível número de 87 visitantes únicos e 152 visitas. 

Para dar uma idéia do que isso significa, usando o benchmark do Google Analytics (realmente muito boa, diga-se de passagem), estamos . 1.589% acima da média de visitas e 4.200% acima da média de tempo no site.

Ficamos muito felizes em saber que vocês estão nos visitando e recomendando aos seus amigos. 

Se tiverem sugestões ou criticas, não esqueçam de nos deixar um comentário ou enviar um email. 

Grande abraço

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O grande problema de BI no Brasil

Nos últimos tempos tenho pensado muito em como mostrar para meus clientes o VALOR agregado que BI pode trazer para suas empresas. Cheguei a vários raciocínios e métricas: retorno sobre investimento (ROI na sigla em inglês), payback, custo total de propriedade (TCO) etc., mas na prática é bem complicado responder a pergunta mais simples do cliente e do responsável pelo orçamento: "qual o problema que esse projeto de BI efetivamente elimina?".

Um projeto de BI bem feito (independente da plataforma tecnológica) pode resolver vários problemas:

  1. melhorar o planejamento financeiro (com ferramentas de planejamento e projeções financeiras)
  2. encontrar padrões de consumo (com técnicas de mineração de dados, minning)
  3. monitorar a execução da operação:
    • dias de estoque
    • números de stockout (impossibilidade de venda por falta de estoque) por período
    • giro de capital
    • fluxo de caixa
    • vendas por região ou categoria de produtos
    • e a lista segue abundante
  4. no conceito mais amplo no chamado EPM (Enterprise Performance Management), as aplicações podem se ampliar para:
Esses são apenas alguns exemplos, a lista não teria fim. Com tantas aplicações possíveis, a pergunta se torna ainda mais pertinente: qual problema podemos resolver?

Eu sou da opinião de que a pergunta está errada. A única resposta possível seria: diga-me seu problema e, TALVEZ, a solução para ele esteja em alguma ferramenta ou conceito de BI. Exemplos:

Meus clientes tem um nível de inadimplência muito alto. Ótimo exemplo para a utilização na: 
  • medida do problema (percentual de clientes mal pagadores, total de endividamento, tamanho das contas a receber, tempo médio de recebimento etc.),
  • suporte para a definição dos novos objetivos (targets) com base na análise objetiva dos indicadores ANTES da implementação das mudanças,
  • definição de regras e KPIs que permitam ao vendedor consultar - no momento da venda - a capacidade de pagamento do cliente, seu nível total de endividamento, saldo de crédito etc.,
  • monitoração dos indicadores chave de desempenho (KPIs).
No exemplo acima está CLARO que o simples fato de se implementar um relatório novo NÃO RESOLVE o problema per si. O que resolve o problema é abordá-lo de forma objetiva, com experiência e ferramentas disponíveis.

Grande abraço,

Mais uma grande parceria Gustavo Santade e BRIntelligence - BI

Nossa equipe, fiel ao nosso objetivo de trazer informação relacionada a BI de qualidade e com tempero brasileiro, acaba de firmar mais uma parceria com Gustavo Santade e seu blog.

O Blog do Gustavo é focado em projetos de BI no Brasil e pode ser acessado direto em nossa seleta sessão de blogs interessantes.

No futuro próximo esperamos um texto do Gustavo inédito aqui no BRIntelligence para celebrar essa parceria.

Grande abraço,

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sopa de letrinhas: onde fica o glossário para isso tudo?

O mundo digital tem sido inundado por siglas nos últimos anos. Algumas ultrapassaram as fronteiras constituídas por teclados e telas de LCD (mais uma sigla) outras permanecem restritas ao mundo de TI (sim, usei TI de propósito e não tecnologia da informação ou informática). E como fica mais evidente, tudo fica mais complicado para nós - que temos no português nossa língua materna, o que nos leva a mais de uma sigla por significado:

- Informática: TI, IT ou IS
- Banco de dados: DB ou BD
- Sistema operacional: SO ou OS

E a lista não tem fim. Mas, especificamente quando falamos de BI, a sopa de letrinha segue a mesma tendência:
  • BI, Business Intelligence
  • DW, Data Warehouse
  • DB, Data Basel
  • ETL, Extraction, Transformation and Load
E continua mesmo com as empresas fornecedoras de soluções e mesmo as soluções:
  • IBM, International Business Machine
  • SAP, Systeme, Anwendungen, Produkte in der Datenverarbeitung ou Systems Applications and Products in Data Processing
  • SAP-BW, Business DataWarehouse
  • SAP-BO, Business Objects
Agora o momento da verdade: se você chegou tão longe nesse artigo você NÃO é como 80% dos seus clientes que definitivamente ODEIAM falar em código.

A tendência de profissionais de TI em falarem numa linguagem própria não é exclusividade. Policiais, advogados, médicos, engenheiros etc., todos têm seus jargões e isso não é ruim. Permite a comunicação precisa e eficiente entre pessoas de um determinado círculo.

Mas o diabo vive nos detalhes, e nesses pequenos detalhes você pode perder o cliente. O cliente, objetivo de nossa existência como área ou empresa de TI, não precisa ser servido com essa sopa de letrinhas. Precisa receber algo que atenda suas necessidades, independente do nome.

Para aqueles que afirmam que ALGUNS clientes gostam de detalhes técnicos, respondo com uma parábola: um "entendido" em carros vai comprar um carro, pergunta ao senhor Silva sobre número de cavalos, níveis de emissão de CO2, consumo médio por litro na cidade e na estrada, velocidade máxima etc. e tal. O senhor Silva, responde todas as perguntas com precisão e ganha o comprador. Um segundo cliente entra na loja, se dirige ao senhor Silva e lhe pergunta sobre conforto, dirigibilidade, preço de revenda etc. O senhor Silva, o MESMO vendedor, responde prontamente a todas as perguntas.

Moral da história: o vendedor deve se adaptar a audiência, porque, mesmo que o produto seja o mesmo - o carro, o público é sempre um pouco diferente.

Grande abraço,


Celebrando mais uma parceria

É com grande prazer que anunciamos que desde a semana passada temos uma nova parceria com o site: http://bicomvatapa.blogspot.com/. O Grimaldo Oliverira montou um site muito interessante com uma idéia bem parecida com a nossa: falar de BI com um tom tropicalizado.

O Grimaldo já aceitou nossa proposta de nos escrever um artigo e não vemos a hora de receber o texto.

Se você também tem uma idéia, um blog ou apenas um artigo que tente traduzir para a realidade brasileira os conceitos de BI, entre em contato.

Grande abraço,

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

In Memory Technology... onde usar?

Algum tempo atrás eu postei um texto sobre In Memory Processing (processamento em memória) que foi bem popular aqui no Blog. Você pode ler o artigo na integra aqui.

Hoje recebi um email com um texto muito bancana sobre utilizações diretas e indiretas dessa tecnologia. Vale a penas ler.

Grande abraço,

Eu só quero um relatório simples que...

"Eu só quero um relatório simples que..." assim começam 96% das solicitações de BI de qualquer empresa no mercado. Um parêntese no assunto: se você quer citar minha estatística saiba que neste caso (o dos 96% das demandas) eu simplesmente traduzi minha impressão em números, ou seja, esse número não tem valor estatístico.

Voltando ao assunto: por que usuários finais e profissionais de BI têm visões tão diferentes sobre um mesmo assunto? Por que, o que para o usuário final é um simples relatório, para o profissional de BI é um projeto?

Claro que existe a diferença mais óbivia: o usuário final vê uma simples tela, com números para análise. Nada mais. O profissional de BI sabe que tem que analisar o sistema fonte, entender as regras de negócio, definir as regras de transformação, criar o ETL, definir ou adaptar os cubos e só depois criar o "simples relatório".

Nesse ponto existem duas linhas de argumentação:

  1. aqueles que defendem que o usuário final deve ser catequizado e compreender a complexidade de sua solicitação;
  2. aqueles que advogam que o usuário final deve ser poupado das consequências de suas solicitações.

Eu acredito que o caminho a ser tomado é o do meio:

  • se ao tentar comprar um vinho HOJE, um PRODUTOR tentasse me explicar o processo de fabricação, implicações, custos etc. eu simplesmente desistiria da compra;
  • ao mesmo tempo, se ao tentar comprar um vinho o VENDEDOR me mostrasse opções e dentre as que eu mais gosto ele me explicasse que o custo daquela garrafa é superior porque é um vinho raro, de sabor excepcional, qualidades únicas e demais adjetivos que me fizessem ENXERGAR valor no dito vinho, o vendedor teria conseguido uma venda.
O que eu defendo é que o usuário final não pode e não deve ser penalizado pelas consequências de sua solicitação, mas deve ser levado a compreender que as características que ele ou ela valorizam, tem sim impactos em recursos e que concordando em disponibilizar tais recursos, o produto será entregue a contento.

Grande abraço,

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras

A frase é um chavão, é verdade. Mas é um bom chavão. Nessa semana, enquanto navegava no TED (aliás, site que eu recomendo), encontrei um vídeo muito bom do David McCandless: The Beauty of Data Vizualization (A beleza da vizualização de dados, em tradução livre). Veja o vídeo abaixo:



É verdade que o vídeo não é sobre BI, então vocês podem me perguntar: por que colocar esse assunto num BLOG voltado exclusivamente a BI?

Eu respondo: pior que não ter a informação de que precisamos é tê-la e não conseguir usá-la. É isso mesmo, em um mundo (corporativo ou não) com cada vez mais dados, fontes de informação e pressão por tempo e eficiência é fundamental aprendermos a utilizar a melhor visualização possível dos dados disponíveis, possibilitando assim uma análise mais ampla, completa e rápida dos dados.

Diga adeus as listagens impressas - que além de ineficientes são ecologicamente criminosas - e junte-se a David McCandless professando a beleza da vizualização dos dados.

Grande abraço,

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SAP anuncia SAP NetWeaver BW 7.3

Eu sei, esse artigo é mais específico que os demais. Mas o que seria BI sem ferramentas? Como uma das grandes empresas de ERP e BI do mercado acaba de lançar seu novo release, nós resolvemos analisar o novo pacote. Aqui estão nossas opiniões:

Está claro que os famosos Enhancement packages (pacotes de melhorias) chegaram para ficar. Seguindo sua estratégia de longa data, a gigante alemã SAP acaba de lançar o release 7.3 de seu SAP NetWeaver.

Baseado no que pudemos ver, o novo release traz os já esperados: melhoria de performance, aumento de estabilidade e a correção de pequenos erros (bugs) aliada a alguns benefícios palpáveis. Separamos alguns  destaques:
  • a carga de dados está mais rápida depois de uma otimização no código fonte. Esse tipo de melhoria é sempre bem-vindo em ambientes com grande volume de dados;
  • a integração com SAP BO Data Services também foi melhorada. Agora os Data Services podem ser vistos como sistemas fontes (source systems) e fontes de dados (datasource) na mesma interface que mostra os componentes do SAP ECC, por exemplo (transação RSA1);
  • os controles de carga delta foram expandidos para fontes alternativas como: flat files, DB Connect, UD connect e Web Services.
Outra funcionalidade bem interessante para clientes que tem em performance seu ponto crítico é a possibilidade de se utilizar, com a nova versão, bancos de dados Teradata e HP Neoview. Além das melhorias no BW Accelerator (BWA).

De forma geral, a migração para o SAP NetWeaver 7.3 deveria ser considerada em dois cenários: caso você já tenha planos de migrar seu ambiente no futuro próximo; ou se você possui necessidades específicas nas áreas de: performance, carga de dados de sistema legado ou integração com BO Data Service.

Se você tem interesse em mais detalhes, a documentação oficial da SAP pode ser acessada aqui.


Grande abraço,

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

É possível fazer BI com MS-Excel?

Amarrado a meus contratos eu não posso revelar nomes de empresas. O fato é que eu conheço algumas empresas multinacionais, gigantes e mesmo líderes em seus segmentos que utilizam MS-Excel em mais de uma área (Finanças, Marketing e etc.) para apurar e analisar boa parte dos relatórios e índices que qualquer profissional de TI diria serem típicos de BI.

Essas análises se espalham por diversos assuntos: rentabilidade, análise de gastos, planejamento financeiro, planejamento de projetos, vendas, análise de crédito, contas a pagar, contas a receber e a lista continua.

A pergunta portanto é pertinente: essas empresas estão fazendo BI? E caso estejam, porque investir em projetos multimilionários para usar ferramentas mais tipicamente conhecidas como de BI, como por examplo: COGNOS, Microstrategy, SAP Business Objects e BW, Qlikview, dentre outras.

Fazendo um pouco de pesquisas, encontrei um vídeo antigo (de 2006) bem interessante do Mike Arcuri, Group Program Manager mostrando algumas funcionalidades de Office 2007 que ele considera ótimas para endereçar problemas e perguntas clássicas de BI. Ou seja, algumas pessoas, mais do que aceitar a utilização de Excel como ferramente de BI, veem como uma vantagem as facilidades e familiaridades que acompanham o Excel. Veja o vídeo aqui.

Voltando à nossa pergunta: podemos fazer BI com MS-Office/Excel? Baseado na minha experiência sim. As empresas usando MS-Excel como ferramenta de BI estão de fato, fazendo BI quando utilizando técnicas e conceitos do mesmo.
 
 Acho que o grande ponto que merece e deve ser discutido é a segunda pergunta: por que outras empresas e especialistas continuam indicando a utilização de ferramentas "próprias" de BI? A resposta aqui é bem clássica: de forma resumida e simplificada, se a necessidade pedir uma solução parruda, escalável, com baixa tolerância a falha, estável e com alto desempenho, MS-Office não é a ferramenta ideal. As ferramentas próprias de BI no mercado fornecem tudo isso: escalabilidade, falha próxima a zero, estabilidade e alto desempenho. A grande lição que eu tiro disso tudo é que:
  1. é possível fazer BI sem ferramentas adequadas
  2. é possível não fazer BI com ferramentas adequadas (quando utilizamos as ferramentas de BI apenas para relatórios simples e listagens)
Grande abraço,

terça-feira, 10 de agosto de 2010

In memory, em memória e o futuro do Business Intelligence - BI

In memory ou processamento em memória parece ser a bola da vez. A gigante alemã SAP usou boa parte de suas palestras no SAPPHIRE 2010 discutindo o assunto e todos os outros grandes players do mercado investem no assunto.

No Brasil, o assunto também é discutido e, mais importante, já é realidade: de acordo com a Computer World de julho, a Coca-Cola do Brasil já está usando in memory na sua área financeira. Você pode ver a reportagem completa aqui.

Mas de fato, o que é in memory? Eu vi uma definição muito boa de Ingo Brenckmann no último SAPPHIRE, que pode ser vista aqui. Claro que tem um pouco de propaganda, mas os conceitos estão, em sua maior parte, presentes.

Em poucas palavras: processamento em memória é um conjunto de técnicas, tecnologias e ferramentas que permitem o armazenamento de um grande volume de dados em memória, tornando possível a análise desses dados em tempo real, acompanhando o raciocínio humano, sem ruptura no processo de análise.

Apesar de querer me ater aos benefícios criados para o usuário final e as potencialidades de utilização, não posso deixar de ressaltar os principais impulsionadores dessa tendência:
  • a evolução do poder computacional;
  • o barateamento dos custos de aquisição de memória;
  • a necessidade constante de respostas imediatas para problemas imediatos;
  • a crescente complexidade dos cenários analisados, que fazem da análise de cenários e simulações uma ferramenta básica.
Agora que sabemos o que é e o que levou ao processamento em memória, fica a pergunta mais importante: o que podemos fazer com isso?

Na verdade a potencialidade completa ainda não foi explorada, mas existem alguns exemplos que já são realidade em muitas ferramentas de mercado:
  • Análise de crédito: imagine que um cliente entra em contato por telefone solicitando a aprovação de um crédito adicional de 10% para compra de mercadoria. Utilizando processamento em memória, o atendente poderia obter informações sobre histórico de pagamento, probabilidade de inadimplência baseada em características do cliente, impacto no orçamento mensal e anual da empresa no caso de se conceder ou não o crédito, além dos impactos no objetivo pessoal e departamental em dois cenários: o cliente ser um bom pagador ou não. O mais impressionante: a resposta é imediata e baseada nas informações do último segundo de transações no ERP, o cliente recebe ou não a liberação do crédito na mesma hora.
  • Simulação de cenários de planejamento: com a escassez de recursos que toma conta de várias empresas e departamentos, é muito comum receber solicitações do tipo: por favor, reduza sua previsão de gastos para o próximo ano em 10%. O fato é que mais e mais as empresas amarram seus planejamentos com eventos: sejam eles projetos, eventos de marketing, campanhas etc. Nessa nova realidade, reduzir 10% no orçamento geralmente não é um exercício simples. Com o processamento em memória seria possível criar diversos cenários "on the flight" sem o envolvimento direto de TI levando-se em consideração: cancelar o evento A ou B e seus respectivos impactos, não apenas no novo objetivo orçamentário, mas também na lucratividade da empresa e em todos os demais componentes (gastos, despesas operacionais, vendas, crescimento orgânico etc). E com isso, fornecer informações em tempo real, para defender um BOM orçamento ou ajustá-lo de forma a adequar o planejamento a realidade.

Grande abraço,

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Reforço ao time da Brasil Intelligence - BI

Bom dia e boa semana a todos,

Enquanto a maioria das pessoas aproveitou o fim de semana para descansar, nossa equipe aproveitou o fim de semana para confirmar uma ótima notícia: o time da Brasil Intelligence - BI começa a semana reforçado por dois novos membros:
  • Jorge Vasconcelos entra para o time de colunistas com toda sua experiência prática e conceitual. Seja muito bem vindo Jorge, a casa é sua. Infelizmente, por conflito de agendas, não contaremos no momento com outros autores permanentes, mas trabalharemos com convidados (atualizado em 10.maio.2011);
  • Ingrid Halasz Aberle entra para o time como nossa editora e revisora, alguém para colocar ordem na casa. Seja também muito bem vinda a nossa humilde casa.
Para completar o time, este que lhes escreve: Eduardo L. Rodrigues Jr.
    Se você também quer fazer parte de nosso time, mande um comentário ou um email para rodrigues.eduardo@gmail.com que entraremos em contato!

    Grande abraço,

    Sistemas de (suporte a) decisão

    O suporte a decisão é mais que uma característica, mas também um objetivo de muitas soluções de BI. Mesmo que formalmente os Sistemas de Suporte a Decisão (SSD) ou Decision Support Systems (DSS) em inglês pertençam a uma classe específica, seus conceitos e algumas ferramentas são usados largamente dentro do mundo BI.

    Na prática, no entanto, muitas pessoas esquecem de ler as palavras "SUPORTE A" e acabam assumindo que as soluções criadas e implementadas são sistemas de decisão e esperam que decisões sejam geradas automaticamente pelo sistema.

    Está claro que, respeitando-se certas limitações, os sistemas computacionais podem tomar certas "decisões" simples, como por exemplo:

    • gerar uma requisição de compras ou mesmo um pedido de compras quando o material X chegar a um nível Y no estoque;
    • tentar reiniciar um serviço que tenha "caido" em um servidor;
    • bloquear transações bancárias caso o padrão de consumo tenha sido drasticamente quebrado, entre outras.
    É necessário atentar para o fato de que todas as decisões tomadas pelos sistemas computacionais devem ser previsíveis, ou seja, não se pode esperar criatividade ou mesmo aprendizado com erros passados. Essa afirmação está em imediata contradição com diversos requerimentos analisados por mim.

    Na minha opinião: o problema de pedir ao sistema que o mesmo decida no lugar de um ser humano está na previsilibidade da resposta. Num mundo competitivo como o nosso tomar sempre a decisão previsível nunca vai gerar diferencial competitivo.

    O poder dos sistemas de suporte a decisão está em:
    1. automatizar decisões rotineiras e, principalmente,
    2. proporcionar ferramentas de análise de grandes volumes de dados e projeção de cenários futuros para a tomada de decisão por um ser humano.
    Grande abraço,

    quinta-feira, 5 de agosto de 2010

    Informação na ponta dos dedos

    Read this post in English HERE 

    Estava eu, em casa, assistindo a semifinal da liberdadores e decidi que queria saber o resultado do último confronto entre São Paulo e Inter. Peguei meu iPod (no qual digito este post) e obtive a informação que eu buscava em segundos.

    Conclusão: as informações não devem apesar existir, devem também estar disponíveis e acessíveis para toda e qualquer pessoa que precise daquele dado ou informação.

    Esse é um erro comum em soluções de informática de um modo geral: nós, que temos formação técnica, tendemos a criar soluções que primam questões técnicas e conceituais. Porém tendemos também, a esquecer de um tema bastante em moda: usabilidade.

    Possuir dados, informação ou indicadores disponíveis para acesso às pessoas devidas não é o bastante. A acessibilidade tem que ser fácil, eficiente e, por que não, sexy.

    A informação tem que estar disponível na ponta dos dedos SIM, mas a informação tem que ser correta, confiável e segura.

    Grande abraço,
    ____________
    Eduardo Rodrigues é profissional de Business Intelligence há 8 anos, já atuou como cliente, empreendedor, palestrante, consultor, arquiteto de soluções e gerente de projetos. Casado, pai de dois filhos é ainda autor de um livro de poesias chamado “Poemas de Botequim”. Perfil no LinkedIn: http://br.linkedin.com/in/rodrigueseduardo. Siga-o no Twitter: https://twitter.com/edur0dr1gue5