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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Dois problemas se misturam A verdade do Universo A prestação que vai vencer"

Eu sei o título desse post é muito longo e não deveria ser assim por uma questão estética e prática. Mas o que eu posso fazer? A genialidade de Raul Seixas na música "Eu também vou reclamar" não pode ser restringida.

E qual a relação disso com BI? Bom, depois de publicar o artigo Quando todos acreditavam que a Terra era plana recebi um email de um amigo que falava o seguinte (textualmente):

"Edu, o problema que vejo aqui é que, quando passamos para um patamar de idéias mais sofisticadas e completas do que os relatórios, os valores também extrapolam a realidade. Inovar tem um custo proibitivo em BI. O que percebo é que o único player que permite este tipo de criatividade com tudo já embarcado foi o Qlikview com suas novidades. Mas hoje ele já esta se tornando apenas mais um. O que acha?".

Depois de escrever algumas linhas respondendo ao email dele percebi que seria muito mais útil publicar a resposta aqui. Então, vamos a ela.

Primeiro, quero deixar claro que na minha opinião INOVAR (palavra bastante usada ultimamente) não é sinônimo de comprar um produto novo e muito menos de tecnologia nova. Na minha opinião, inovar significa fazer algo novo, algo de um jeito novo ou aproveitar algo velho de um jeito diferente. Um exemplo simples - já que esse texto não tem pretensão de discutir inovação - é usar a água do banho para a descarga. Não é necessariamente uma inovação tecnológica, uma vez que armazenar água e transportar a mesma de um lugar ao outro é coisa antiga, mas é inovador porque traz novidade à forma de se usar a água, traz um viés consciente e de respeito ao meio ambiente.

Isso dito, vamos a inovação tecnológica e mais especificamente em relação ao BI. Meu amigo está certo quando diz que ferramentas mais poderosas e completas são mais caras (preço + infraestrutura + manutenção + profissionais) do que o bom e velho Excel. Não há como discutir com isso.
Mas é da necessidade e da situação adversa que a inovação se alimenta. Existem infinitas formas e ferramentas que podem ser exploradas em conjunto para se atingir o objetivo esperado. Já demos alguns exemplos aqui no BLOG:
Essa é uma parte. Os grandes players são apenas UMA opção. Existem diversas opções razoáveis para visualização e análise. Mas não é na ferramenta que a mágica acontece. A ferramenta é só a janela por onde a mágica pode ser vista. O coração das possibilidades geradas por um sistema de BI bem feitos estão no desenho completo da solução:
  1. na modelagem multidimencional;
  2. na estratégia de carga e transformação;
  3. no entendimento das necessidades de negócio;
  4. nas fontes de dados disponíveis;
  5. na experiência do profissional de BI que suporta o processo e o cliente.
E tudo isso ao som de Raulzito!
Grande abraço,

quinta-feira, 9 de junho de 2011

É possível fazer BI com Excel - discussão

Algum tempo atrás publicamos aqui no site o artigo É possível fazer BI com MS-Excel?. Graças a um de nossos leitores, o Geovanni Barros esse artigo foi o ponto inicial de uma discussão bem bacana no LinkedIn, vale a pena conferir clicando aqui.

Grande abraço,

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os gráficos do seu sistema de BI são péssimos!!!

Se os seus clientes - sejam eles internos ou externos - não se deram conta disso ainda, aproveite, porque você ainda tem tempo. Não, não adianta falar que a nova ferramenta da empresa X (seja X: SAP, Oracle, IBM, MicroStrategy, Senior ou qualquer outra) é simplesmente fantástica, eu tenho certeza que ela é ruim (com todo o respeito aos meus amigos, colegas e parceiros nas empresas que vendem soluções de BI).

A essa altura você deve estar imaginando que eu fiquei louco. E fiquei mesmo depois de ver o vídeo abaixo:


Resumo rápido para quem não teve tempo de ver o vídeo ou não acompanhou o inglês: Anders Ynnerman está mostrando as novas possibilidades no que se refere a equipamentos de exame e diagnóstico.  Você lembra de receber seu resultado de exame em casa com valores do tipo:

Valor de referência: entre 1 e 2, seu valor: 1.45

Esse tempo está próximo do fim. Hoje, se o médico quer saber como anda a circulação de sangue no seu cérebro ele simplesmente scaneia seu cérebro e o fluxo sanguíneo e monta uma imagem em 3D do fluxo de sangue fluindo  (com o perdão da gracinha). Resultado: uma análise mais detalhada, um diagnóstico mais preciso e resultados mais efetivos.

Mas e dai? E dai que este pode ser o começo do fim dos nossos gráficos de pizza, linhas e barras. Para os otimistas que virão em ferramentas como Xcelsius (da gigante SAP) um deleite para os olhos, esperem até a próxima geração de análises gráficas em tempo real.

A professia: claro que eu não tenho bola de cristal e que não sou um dos grandes gurus que ditarão as tendências dos próximos 10 anos. Mas eu não consigo imaginar que minha linda filha, (hoje com 3 anos) acostumada a gráficos full HD em telas gigantes, desenhos que mais parecem filmes, vídeo games que a fazem interagir com movimenttos e voz sincronizados e dispositivos móveis como iPhones praticamente desde o berço vai se contentar em analisar o fluxo de caixa da empresa em um gráfico de linha, por mais bonita que a linha possa parecer.

"E como ela vai avaliar o fluxo de caixa" dirão alguns e outros declararão "mas essa é a forma mais eficiente de fazê-lo". A minha humilde resposta é uma só: eu não sei como vai ser, mas quem descobrir pode sim se tornar, nesse era tão colaborativa, o próximo guru de BI. Aliás, se você tiver alguma ideia, deixe um comentário.

Mais um que vale a pena ler sobre visualização de dados: Uma imagem vale mais do que mil palavras

Grande abraço,

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MicroStrategy: Bom, Bonito e Barato?

Eu sei, eu sei: não existe solução de IT perfeita, certo? Também sei que nossos clientes têm que entender que cada novo componente ou requerimento tem um impacto direto nos recursos do projeto, sejam eles financeiros, esforço ou qualidade. Já discutimos esse assunto aqui mesmo no BLOG no artigo Eu só quero um relatório simples que....

A pergunta é objetiva: como argumentar com um cliente ou usuário que lhe responde ao velho paradigma de qualquer projeto (o impacto do escopo em custo, tempo e qualidade) com uma afirmação como essa: A MicroStrategy - empresa consolidada no mercado - oferece uma solução de reporting que além de ser eficiente e bonita, também é GRATUITA.

(...)

Eu fiz o que qualquer pessoa no meu lugar faria: duvidei. E depois de alguns segundos de incredulidade eu fui ao site da MicroStrategy para conferir e descobri que em grande parte, meu cliente estava certo. Claro que a gigante MicroStrategy não disponibiliza TUDO de graça, mas a parte disponibilizada é respeitável. Abaixo a arquitetura da solução:

No desenho acima, tudo o que você vê em verde faz parte do pacote gratuito. A empresa joga aberto e coloca em seu site: tudo o que faz parte e o que não faz parte do pacote, incluindo os valores de possíveis upgrades, vale a pena conferir: aqui.

Se você quer ter um gostinho do que esse suite gratuito pode fazer por você, tem um vídeo bem legal (em inglês) que mostra algumas possibilidades:



Se você ainda não está satisfeito, baixe a versão de testes - também gratuita - e veja por você mesmo. Aliás, depois de testar, deixe seus comentários para que possamos conhecer sua opinião.

Pessoalmente eu não conhecia essa ferramenta e essa possibilidade, vou fazer alguns testes e depois posto aqui minha experiência.

Importante lembrar: esse post não é patrocinado nem pela MicroStrategy e nem por ninguém, então se eu não gostar do resultado dos meus testes, vocês saberão :-)

Grande abraço,

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

TOP 5 Empresas de Business Intelligence

Quer saber quem são as TOP 5 empresas de consultoria no mundo? Segundo a IDC, em artigo publicado no site, as empresas são - em ordem:
  1. SAP
  2. SAS
  3. IBM
  4. Oracle
  5. MicroStrategy

O artigo foi comentado em português pela TI SINDE, artigo aqui.

Grande abraço,

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Microstrategy aposta em tecnologias móveis

Na semana passada publicamos aqui no BLOG o artigo Adorei esse gráfico, ele fica bom no meu smartphone? falando da expansão do mercado de smartphones e da importância do mercado e profissionais de BI se atentarem a essa realidade.

Qual não foi minha surpresa quando no dia 29 de novembro, vi que o TI INSIDE publicou o artigo Microstrategy aposta em mobilidade para atingir meta de crescer dez vezes falando exatamente da estratégia da MicroStrategy de investir em tecnologia móvel para crescer 10 vezes nos próximos 5 anos.

Para quem está curioso para saber COMO a MicroStrategy pretende fazer isso, vale a pena uma visita ao site http://www.microstrategy.com/mobile/ que permite o download da aplicação para iPhone/iPad e BlackBerry além de pequenos cursos gratítos.

Da minha parte, acho que esse ainda não é o produto que vai revolucionar o BI móvel. Na verdade, o produto parece bastante com seus concorrentes: SAP SBO Explorer (disponível para iPod) e ROMAMBI, mas é uma opção e uma aposta no caminho certo.

Grande abraço,

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

É possível fazer BI com MS-Excel?

Amarrado a meus contratos eu não posso revelar nomes de empresas. O fato é que eu conheço algumas empresas multinacionais, gigantes e mesmo líderes em seus segmentos que utilizam MS-Excel em mais de uma área (Finanças, Marketing e etc.) para apurar e analisar boa parte dos relatórios e índices que qualquer profissional de TI diria serem típicos de BI.

Essas análises se espalham por diversos assuntos: rentabilidade, análise de gastos, planejamento financeiro, planejamento de projetos, vendas, análise de crédito, contas a pagar, contas a receber e a lista continua.

A pergunta portanto é pertinente: essas empresas estão fazendo BI? E caso estejam, porque investir em projetos multimilionários para usar ferramentas mais tipicamente conhecidas como de BI, como por examplo: COGNOS, Microstrategy, SAP Business Objects e BW, Qlikview, dentre outras.

Fazendo um pouco de pesquisas, encontrei um vídeo antigo (de 2006) bem interessante do Mike Arcuri, Group Program Manager mostrando algumas funcionalidades de Office 2007 que ele considera ótimas para endereçar problemas e perguntas clássicas de BI. Ou seja, algumas pessoas, mais do que aceitar a utilização de Excel como ferramente de BI, veem como uma vantagem as facilidades e familiaridades que acompanham o Excel. Veja o vídeo aqui.

Voltando à nossa pergunta: podemos fazer BI com MS-Office/Excel? Baseado na minha experiência sim. As empresas usando MS-Excel como ferramenta de BI estão de fato, fazendo BI quando utilizando técnicas e conceitos do mesmo.
 
 Acho que o grande ponto que merece e deve ser discutido é a segunda pergunta: por que outras empresas e especialistas continuam indicando a utilização de ferramentas "próprias" de BI? A resposta aqui é bem clássica: de forma resumida e simplificada, se a necessidade pedir uma solução parruda, escalável, com baixa tolerância a falha, estável e com alto desempenho, MS-Office não é a ferramenta ideal. As ferramentas próprias de BI no mercado fornecem tudo isso: escalabilidade, falha próxima a zero, estabilidade e alto desempenho. A grande lição que eu tiro disso tudo é que:
  1. é possível fazer BI sem ferramentas adequadas
  2. é possível não fazer BI com ferramentas adequadas (quando utilizamos as ferramentas de BI apenas para relatórios simples e listagens)
Grande abraço,