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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os gráficos do seu sistema de BI são péssimos!!!

Se os seus clientes - sejam eles internos ou externos - não se deram conta disso ainda, aproveite, porque você ainda tem tempo. Não, não adianta falar que a nova ferramenta da empresa X (seja X: SAP, Oracle, IBM, MicroStrategy, Senior ou qualquer outra) é simplesmente fantástica, eu tenho certeza que ela é ruim (com todo o respeito aos meus amigos, colegas e parceiros nas empresas que vendem soluções de BI).

A essa altura você deve estar imaginando que eu fiquei louco. E fiquei mesmo depois de ver o vídeo abaixo:


Resumo rápido para quem não teve tempo de ver o vídeo ou não acompanhou o inglês: Anders Ynnerman está mostrando as novas possibilidades no que se refere a equipamentos de exame e diagnóstico.  Você lembra de receber seu resultado de exame em casa com valores do tipo:

Valor de referência: entre 1 e 2, seu valor: 1.45

Esse tempo está próximo do fim. Hoje, se o médico quer saber como anda a circulação de sangue no seu cérebro ele simplesmente scaneia seu cérebro e o fluxo sanguíneo e monta uma imagem em 3D do fluxo de sangue fluindo  (com o perdão da gracinha). Resultado: uma análise mais detalhada, um diagnóstico mais preciso e resultados mais efetivos.

Mas e dai? E dai que este pode ser o começo do fim dos nossos gráficos de pizza, linhas e barras. Para os otimistas que virão em ferramentas como Xcelsius (da gigante SAP) um deleite para os olhos, esperem até a próxima geração de análises gráficas em tempo real.

A professia: claro que eu não tenho bola de cristal e que não sou um dos grandes gurus que ditarão as tendências dos próximos 10 anos. Mas eu não consigo imaginar que minha linda filha, (hoje com 3 anos) acostumada a gráficos full HD em telas gigantes, desenhos que mais parecem filmes, vídeo games que a fazem interagir com movimenttos e voz sincronizados e dispositivos móveis como iPhones praticamente desde o berço vai se contentar em analisar o fluxo de caixa da empresa em um gráfico de linha, por mais bonita que a linha possa parecer.

"E como ela vai avaliar o fluxo de caixa" dirão alguns e outros declararão "mas essa é a forma mais eficiente de fazê-lo". A minha humilde resposta é uma só: eu não sei como vai ser, mas quem descobrir pode sim se tornar, nesse era tão colaborativa, o próximo guru de BI. Aliás, se você tiver alguma ideia, deixe um comentário.

Mais um que vale a pena ler sobre visualização de dados: Uma imagem vale mais do que mil palavras

Grande abraço,

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Você vai participar da mudança ou ser atropelado por ela?

R. A. Mashelkar tem uma teoria muito interessante sobre um novo paradigma para o mundo (apresentado no TED): mais por menos para mais (more for less for more) que eu achei bastante interessante. Na verdade, eu acredito nisso. É nesse modelo que os bancos no Brasil fizeram milagres tecnológicos quando a economia era fechada, por exemplo.

Veja o vídeo abaixo:

A falta de recursos é objetivamente um limitante, mas não deve servir como desculpas para impedir a inovação. Acho que esse cenário tem tudo a ver com o momento de BI no Brasil. As ferramentas de BI exigem investimentos multi-milionários em hardware, software, licenças e profissionais especializados. A grande questão é: existe um caminho alternativo? Há uma opção?

Milhões de empresas de todos os tamanhos encontraram a resposta, ela é simples e clara: SIM, existem opções. O seu Zé da vendinha da esquina vem fazendo CRM - Customer Relationship Management (gerenciamento de relacionamento com o cliente) no caderninho a anos, o seu Antonio da Padaria faz análise de crédito de cabeça para vender fiado e a Dona Maria sabe na ponta da língua se suas linhas e panos (usados na confecção de bordados artesanais) estão em tendência de alta ou de baixa (em resumo se é hora de comprar bastante ou não).

Antes que comecem as críticas: não, eu não estou defendendo de forma alguma que tais métodos são ideais ou mesmo possíveis para a totalidade de empresas no mercado. Para saber mais sobre a minha opinião nesse assunto, leiam o post "É possível fazer BI com Excel?" . O que eu defendo é a ferramenta adequada para um determinado problema, inserido num determinado contexto.

Acho que esse assunto tem tudo a ver com um post "antigo" e bastante atual: "O grande problema do BI no Brasil"

E viva o Ábaco.

Grande abraço,

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras

A frase é um chavão, é verdade. Mas é um bom chavão. Nessa semana, enquanto navegava no TED (aliás, site que eu recomendo), encontrei um vídeo muito bom do David McCandless: The Beauty of Data Vizualization (A beleza da vizualização de dados, em tradução livre). Veja o vídeo abaixo:



É verdade que o vídeo não é sobre BI, então vocês podem me perguntar: por que colocar esse assunto num BLOG voltado exclusivamente a BI?

Eu respondo: pior que não ter a informação de que precisamos é tê-la e não conseguir usá-la. É isso mesmo, em um mundo (corporativo ou não) com cada vez mais dados, fontes de informação e pressão por tempo e eficiência é fundamental aprendermos a utilizar a melhor visualização possível dos dados disponíveis, possibilitando assim uma análise mais ampla, completa e rápida dos dados.

Diga adeus as listagens impressas - que além de ineficientes são ecologicamente criminosas - e junte-se a David McCandless professando a beleza da vizualização dos dados.

Grande abraço,