R. A. Mashelkar tem uma teoria muito interessante sobre um novo paradigma para o mundo (apresentado no TED): mais por menos para mais (more for less for more) que eu achei bastante interessante. Na verdade, eu acredito nisso. É nesse modelo que os bancos no Brasil fizeram milagres tecnológicos quando a economia era fechada, por exemplo.
Veja o vídeo abaixo:
A falta de recursos é objetivamente um limitante, mas não deve servir como desculpas para impedir a inovação. Acho que esse cenário tem tudo a ver com o momento de BI no Brasil. As ferramentas de BI exigem investimentos multi-milionários em hardware, software, licenças e profissionais especializados. A grande questão é: existe um caminho alternativo? Há uma opção?
Milhões de empresas de todos os tamanhos encontraram a resposta, ela é simples e clara: SIM, existem opções. O seu Zé da vendinha da esquina vem fazendo CRM - Customer Relationship Management (gerenciamento de relacionamento com o cliente) no caderninho a anos, o seu Antonio da Padaria faz análise de crédito de cabeça para vender fiado e a Dona Maria sabe na ponta da língua se suas linhas e panos (usados na confecção de bordados artesanais) estão em tendência de alta ou de baixa (em resumo se é hora de comprar bastante ou não).
Antes que comecem as críticas: não, eu não estou defendendo de forma alguma que tais métodos são ideais ou mesmo possíveis para a totalidade de empresas no mercado. Para saber mais sobre a minha opinião nesse assunto, leiam o post "É possível fazer BI com Excel?" . O que eu defendo é a ferramenta adequada para um determinado problema, inserido num determinado contexto.
Acho que esse assunto tem tudo a ver com um post "antigo" e bastante atual: "O grande problema do BI no Brasil"
E viva o Ábaco.
Grande abraço,
Nenhum comentário:
Postar um comentário