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quinta-feira, 21 de abril de 2011

BI: decisões simples para problemas complexos

Me chamem de louco, mas eu acho que encontrei uma forma de explicar para a minha mãe o que eu faço para viver. Aposto que você também já tentou explicar para a família o que é ser um consultor BI durante um animado almoço de domingo, certo?

Eric Berlow apresentou uma ideia extremamente interessante no meio do ano passado (vídeo abaixo com legendas em português):


Mas o que isso tem a ver com BI? TUDO. Absolutamente TUDO. Se eu tivesse que definir em uma frase qual o objetivo de Business Intelligence eu diria: um conjunto de ferramentas, conceitos e métodos que suportam e otimizam a tomada de decisão.

Alinhado com ideias já propostas por aqui de que:
  1. a forma como apresentamos os resultados e buscamos respostas para nossos problemas tem que mudar - Os gráficos do seu sistema de BI são péssimos!!!;
  2. imagens podem nos ajudar a compreender realidades complexas - Uma imagem vale mais do que mil palavras.
Eric Berlow nos apresenta duas propostas muito interessantes:
  • os riscos da abordagem simplista que permeia nossa vida e principalmente a demanda frenética por resultados imediatos no mundo coorporativo (quem aíi nunca escutou um cliente dizer algo do tipo: "já conhecemos o problema, queremos apenas um relatório XYZ. Obrigado"? Resultado: pouco ou nenhum impacto na qualidade das decisões feitas;
  • a grande potência de transformar dados em visualizações amigáveis e compreensíveis (alguém aí entendeu aquele gráfico mostrado no vídeo? Já o modelo visual é BEM mais fácil).
Mais e mais reuno evidências que sinalizam - em minha humilde opinião - duas coisas:
  1. existe um potencial inexplorado enorme para BI tanto em ambiente corporativo como para outras áreas de estudo e conhecimento;
  2. o BI que conhecemos TEM que ser redescoberto e refundado nas bases mutáveis da geração i (a geração nascida depois da internet).
Eu sei que vendo o vídeo, muitos de vocês farão uma conexão automática do diagrama apresentado com o mapa estratégico de Kaplan (mais detalhes aqui). Infelizmente o mapa estratégico foi implementado em diversas ferramentas como uma forma de refletir a inter-dependência de cálculos e não, como proposto por Berlow, de aceitar a complexidade dos problemas com os quais lidamos no dia a dia e encará-los por completo.

Apesar de um entusiasta no que se refere a deixar as simplicações infantis da realidade de lado, eu admito que ainda não temos ferramentas que nos permitam analisar a realidade com toda sua complexidade, mas esse dia não está longe e devemos estar prontos.
    Quando será que BI vai deixar de ser potência para ser atualidade? Depende de nós!
      Grande abraço,

      segunda-feira, 8 de novembro de 2010

      HSM ExpoManagement começa hoje em São Paulo

      Até quarta-feira, dia 10 de Novembro, no Hotel Transamérica acontecerá em São Paulo a ExpoManagement. Como pretendo estar lá hoje a tarde, passando pela agenda do evento cheguei a conclusão de que de todas as palestras apenas uma passa de alguma forma pelo tema Business Intelligence. É a palestra de Luis Paulo Fávero.

      Luis fala sobre Análise de dados - Modelagem Multivariada para tomada de decisões. Acho que vale a pena conferir a palestra gratuita que acontecerá amanhã das 13h30 às 14h30 no auditório 11.

      Confira a agenda completa aqui.

      Grande abraço,

      segunda-feira, 9 de agosto de 2010

      Sistemas de (suporte a) decisão

      O suporte a decisão é mais que uma característica, mas também um objetivo de muitas soluções de BI. Mesmo que formalmente os Sistemas de Suporte a Decisão (SSD) ou Decision Support Systems (DSS) em inglês pertençam a uma classe específica, seus conceitos e algumas ferramentas são usados largamente dentro do mundo BI.

      Na prática, no entanto, muitas pessoas esquecem de ler as palavras "SUPORTE A" e acabam assumindo que as soluções criadas e implementadas são sistemas de decisão e esperam que decisões sejam geradas automaticamente pelo sistema.

      Está claro que, respeitando-se certas limitações, os sistemas computacionais podem tomar certas "decisões" simples, como por exemplo:

      • gerar uma requisição de compras ou mesmo um pedido de compras quando o material X chegar a um nível Y no estoque;
      • tentar reiniciar um serviço que tenha "caido" em um servidor;
      • bloquear transações bancárias caso o padrão de consumo tenha sido drasticamente quebrado, entre outras.
      É necessário atentar para o fato de que todas as decisões tomadas pelos sistemas computacionais devem ser previsíveis, ou seja, não se pode esperar criatividade ou mesmo aprendizado com erros passados. Essa afirmação está em imediata contradição com diversos requerimentos analisados por mim.

      Na minha opinião: o problema de pedir ao sistema que o mesmo decida no lugar de um ser humano está na previsilibidade da resposta. Num mundo competitivo como o nosso tomar sempre a decisão previsível nunca vai gerar diferencial competitivo.

      O poder dos sistemas de suporte a decisão está em:
      1. automatizar decisões rotineiras e, principalmente,
      2. proporcionar ferramentas de análise de grandes volumes de dados e projeção de cenários futuros para a tomada de decisão por um ser humano.
      Grande abraço,