Me chamem de louco, mas eu acho que encontrei uma forma de explicar para a minha mãe o que eu faço para viver. Aposto que você também já tentou explicar para a família o que é ser um consultor BI durante um animado almoço de domingo, certo?
Eric Berlow apresentou uma ideia extremamente interessante no meio do ano passado (vídeo abaixo com legendas em português):
Mas o que isso tem a ver com BI? TUDO. Absolutamente TUDO. Se eu tivesse que definir em uma frase qual o objetivo de Business Intelligence eu diria: um conjunto de ferramentas, conceitos e métodos que suportam e otimizam a tomada de decisão.
Alinhado com ideias já propostas por aqui de que:
- a forma como apresentamos os resultados e buscamos respostas para nossos problemas tem que mudar - Os gráficos do seu sistema de BI são péssimos!!!;
- imagens podem nos ajudar a compreender realidades complexas - Uma imagem vale mais do que mil palavras.
Eric Berlow nos apresenta duas propostas muito interessantes:
- os riscos da abordagem simplista que permeia nossa vida e principalmente a demanda frenética por resultados imediatos no mundo coorporativo (quem aíi nunca escutou um cliente dizer algo do tipo: "já conhecemos o problema, queremos apenas um relatório XYZ. Obrigado"? Resultado: pouco ou nenhum impacto na qualidade das decisões feitas;
- a grande potência de transformar dados em visualizações amigáveis e compreensíveis (alguém aí entendeu aquele gráfico mostrado no vídeo? Já o modelo visual é BEM mais fácil).
Mais e mais reuno evidências que sinalizam - em minha humilde opinião - duas coisas:
- existe um potencial inexplorado enorme para BI tanto em ambiente corporativo como para outras áreas de estudo e conhecimento;
- o BI que conhecemos TEM que ser redescoberto e refundado nas bases mutáveis da geração i (a geração nascida depois da internet).
Eu sei que vendo o vídeo, muitos de vocês farão uma conexão automática do diagrama apresentado com o mapa estratégico de Kaplan (mais detalhes aqui). Infelizmente o mapa estratégico foi implementado em diversas ferramentas como uma forma de refletir a inter-dependência de cálculos e não, como proposto por Berlow, de aceitar a complexidade dos problemas com os quais lidamos no dia a dia e encará-los por completo.
Apesar de um entusiasta no que se refere a deixar as simplicações infantis da realidade de lado, eu admito que ainda não temos ferramentas que nos permitam analisar a realidade com toda sua complexidade, mas esse dia não está longe e devemos estar prontos.
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