quarta-feira, 27 de abril de 2011

Novos tempos: novos problemas e novas soluções

Se você não for um extraterrestre, já ouviu falar nas transformações sociais e nos negócios trazidos pela WEB 2.0, as mídias sociais (twitter, facebook, orkut, myspace etc.) e a computação em nuvem. Se você trabalha com BI, adicione a esse caldeirão o processamento In-Memory e você tem buss words para usar nas próximas reuniões até o fim do semestre.

A pergunta que é pouco respondida até agora é: como todas essas ferramentas podem nos ajudar no nosso dia-a-dia de BI? Bom, vamos por partes:

Sobre In-Memory, você pode encontrar mais informações aqui no BRIntelligence mesmo, no artigo: In memory, em memória e o futuro do Business Intelligence - BI e tambén no artigo falando sobre HANA A nova solução para seus problemas: HANA (?);

Sobre as demais mídias: twitter, facebook, orkut, myspace, youtube etc. ainda não falamos. Sinceramente eu não tenho muitas respostas e não vi nenhum caso onde essas mídias estejam sendo usadas integradas às soluções de BI cooporativas. Mas eu tenho uma idéia, um sonho talvez de como uma ferramenta como o Twitter pode ser um divisor de águas também no mundo de BI. Como?

Durante anos, áreas comerciais e de marketing vêm se perguntando como medir o impacto de uma campanha de marketing em termos númericos mas não financeiros. Perguntas como: as pessoas gostaram da campanha? A campanha atingiu o público alvo? quantas pessoas foram atingidas pela campanha?

Enquanto essas campanhas não paravam de sair, especialistas de diversas áreas uniram esforços para responder essas perguntas com pesquisas, amostragens, extrapolações estatísticas etc. HOJE a realidade pode ser diferente. As campanhas de marketing podem ser medidas em termos númericos baseados em comentários em mídias sociais que podem ser interpretadas por tecnologias como o Many Eyes da IBM (http://www-958.ibm.com/software/data/cognos/manyeyes/) e então segmentadas em: categoria de usuários, menções favoráveis, menções contrárias, sugestões etc.

Pela primeira vez na história, temos a chance de medir o impacto externo de ações inciadas dentro das empresas. Não, isso não é simples e nem fácil por diversos motivos:
  1. a tecnologia ainda não ajuda, são necessárias várias ferramentas e interfaces para se atingir esse resultado
  2. as informações em si não são padronizadas e nem estruturadas
  3. o acesso a essas informações não está padronizado ou estruturado
Mesmo quando essas primeiras barreiras forem vencidas, ainda assim precisaremos de mão-de-obra qualificada e capaz de lidar com essa nova realidade e organizações dispostas a começar a trilhar esse caminho.
Não estou dizendo que será fácil ou para amanhã. Mas na minha opinião, certamente será para a próxima semana.

Grande abraço,

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