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quinta-feira, 28 de julho de 2011

BI in memory sem servidor?

Não, a SAP não anunciou que o HANA vai rodar em iPads sem servidor, não foi isso! A SAP Brasil anunciou uma parceria com a Ativas para que o appliance do SAP HANA rode no DataCenter da Ativas. A notícia saiu no TI INSIDE e você pode ler na íntegra aqui.

Os céticos pensarão: e daí? Acho que a grande novidade neste caso não é exatamente tecnológica, é cultural. Eu sou de uma época em que:

  • os profissionais de TI das empresas se orgulhavam de possuir verdadeiras raridades no CPD - Centro de Processamento de Dados (antigo nome do Data Center)
  • os administradores dos sistemas operacionais administravam TUDO: cada file system, cada backup, cada TUDO;
  • os administradores de banco de dados eram os DONOS de todos os dados dentro do banco. Ninguém criava um índice que fosse sem o "amém" do DBA.
E o que o PRESENTE (não o futuro) nos reserva? O SAP HANA é um appliance, ou seja, uma caixa preta. Você "pluga" ela no seu ambiente, configura quais modelos devem ser considerados e a "caixa" decide COMO armazenar, como otimizar etc. Resultado: a administração não é mais responsabilidade do adminitrador, o DBA não existe como entendiamos há 15 anos e agora a última barreira caiu: a caixa preta talvez seja azul e você nunca vai saber.

Bem-vindo a esse "Brave New World".

Grande abraço,

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SAP-Hana e BO 4.0 uma espiadela

Na semana passada a SAP Brasil organizou um Webinar com o título: Transforme dados em insights com a Tecnologia In-Memory SAP HANA. A gravação da palestra pode ser acessada clicando aqui e se você estiver interessado apenas nos slides, pode encontrá-los clicando aqui.

É verdade que o Webinar focou mais em mostrar a mudança de paradigmas trazidos com o HANA e as inovações tecnológicas (já exploradas neste Blog no artigo: A nova solução para seus problemas: HANA (?)) bem como alguns exemplos de reduções que beiram o milagre no que se refere a tempo de resposta (tema também já abordado extensamente no SAPHIRE NOW 2011 e comentado aqui em Uma espiadela no futuro do mundo SAP: SAPHIRE NOW).

Mas o Webinar não foi apenas mais do mesmo. A última parte mostrou um pouco da nova versão do suite de ferramentas BO, o BI 4.0 e está claro que boas mudanças vêm por aí. Dentre as mudanças que mais me chamaram a atenção estão:
  • acesso da maiorias das ferramentas diretamente aos infoproviders do BW;
  • aplicações analíticas para redes sociais (tema que já havíamos abordado aqui em: Novos tempos: novos problemas e novas soluções);
  • melhor integração com a ferramenta de CRM da SAP;
  • o anúncio do "Embedded Analysis" que vai disponibilizar no ECC ou CRM relatórios analíticos em tempo real;
  • melhoria nas capacidades de mobilidade (em parte vindas da SYBASE);
  • Navegação em hierarquias "standard" no WEBI;
  • Melhorias significativas em performance quando comparadas a versão 3.5 por mudar o método de acesso;
  • Possibilidade de se criar universos com base em diversas fontes de dados.
Eu ainda não coloquei a mão em um BI/BO 4.0 ligado a um BW 7.3. Mas assim que colocar minhas mãos numa belezinha dessas, eu conto para vocês.

Grande abraço,

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Novos tempos: novos problemas e novas soluções

Se você não for um extraterrestre, já ouviu falar nas transformações sociais e nos negócios trazidos pela WEB 2.0, as mídias sociais (twitter, facebook, orkut, myspace etc.) e a computação em nuvem. Se você trabalha com BI, adicione a esse caldeirão o processamento In-Memory e você tem buss words para usar nas próximas reuniões até o fim do semestre.

A pergunta que é pouco respondida até agora é: como todas essas ferramentas podem nos ajudar no nosso dia-a-dia de BI? Bom, vamos por partes:

Sobre In-Memory, você pode encontrar mais informações aqui no BRIntelligence mesmo, no artigo: In memory, em memória e o futuro do Business Intelligence - BI e tambén no artigo falando sobre HANA A nova solução para seus problemas: HANA (?);

Sobre as demais mídias: twitter, facebook, orkut, myspace, youtube etc. ainda não falamos. Sinceramente eu não tenho muitas respostas e não vi nenhum caso onde essas mídias estejam sendo usadas integradas às soluções de BI cooporativas. Mas eu tenho uma idéia, um sonho talvez de como uma ferramenta como o Twitter pode ser um divisor de águas também no mundo de BI. Como?

Durante anos, áreas comerciais e de marketing vêm se perguntando como medir o impacto de uma campanha de marketing em termos númericos mas não financeiros. Perguntas como: as pessoas gostaram da campanha? A campanha atingiu o público alvo? quantas pessoas foram atingidas pela campanha?

Enquanto essas campanhas não paravam de sair, especialistas de diversas áreas uniram esforços para responder essas perguntas com pesquisas, amostragens, extrapolações estatísticas etc. HOJE a realidade pode ser diferente. As campanhas de marketing podem ser medidas em termos númericos baseados em comentários em mídias sociais que podem ser interpretadas por tecnologias como o Many Eyes da IBM (http://www-958.ibm.com/software/data/cognos/manyeyes/) e então segmentadas em: categoria de usuários, menções favoráveis, menções contrárias, sugestões etc.

Pela primeira vez na história, temos a chance de medir o impacto externo de ações inciadas dentro das empresas. Não, isso não é simples e nem fácil por diversos motivos:
  1. a tecnologia ainda não ajuda, são necessárias várias ferramentas e interfaces para se atingir esse resultado
  2. as informações em si não são padronizadas e nem estruturadas
  3. o acesso a essas informações não está padronizado ou estruturado
Mesmo quando essas primeiras barreiras forem vencidas, ainda assim precisaremos de mão-de-obra qualificada e capaz de lidar com essa nova realidade e organizações dispostas a começar a trilhar esse caminho.
Não estou dizendo que será fácil ou para amanhã. Mas na minha opinião, certamente será para a próxima semana.

Grande abraço,

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Armazenamento colunar

Atendendo ao pedido feito pelo Felipi no texto: A nova solução para seus problemas: HANA (?), resolvemos nos aprofundar mais sobre o tema: armazenamento colunar. Na prática o assunto é BASTANTE abrangente e técnico. Por esse motivo, decidi montar uma coletânea de textos que vale a pena serem lidos para quem quer ou precisa de mais informação sobre o assunto.

Encontramos um artigo muito bom diferenciando armazenamento colunar de compressão colunar. Por favor, leiam o artigo aqui. Numa simplicação bem grosseira:
  • armazenamento colunar é o método usado para armazenar registros em colunas e não em linhas a fim de otimizar os resultados dos comandos SQL em um banco de dados;
  • compressão colunar utiliza tolkens para substituir repetições dentro de uma coluna e "economizar" bits em termos de armazenamento.
Obviamente ambas as técnicas podem ser usadas simultanea ou independentemente.

Outro texto que recomendo a leitura é o da Wikipedia, leia o texto aqui. Esse texto possui inclusive um exemplo sobre como fica o resultado de um comando SQL em um DBMS colunar e em um orientado a linhas (incluindo um comparativo entre os dois modos).

Acredito que esses dois textos são um bom RESUMO. Se você precisa de informação mais detalhada, tem dois sites interessantes:
Grande abraço,

quinta-feira, 31 de março de 2011

A nova solução para seus problemas: HANA (?)

Se você é profissional SAP e não vive em um aquário, você muito provavelmente escutou falar de HANA. HANA significa: High Performance Analytical Appliance (em tradução livre: uma aplicação analítica de alta performance). Mais informações oficiais podem ser encontradas no site oficial, aqui.

O primeiro anúncio sobre HANA foi feito no SAPPHIRE 2010 (chegamos até a mencionar isso no artigo: In memory, em memória e o futuro do Business Intelligence - BI). E o anúncio foi feito pelo alto escalão da SAP, vale a pena dar uma olhada nos vídeos abaixo:
Vishal falando sobre o assunto

Hasso falando sobre o assunto:

A SAP fez até um vídeo muito bacana usado no último SAPFORUM tentando explicar as capacidades do SAP HANA 1.0:



Mas de fato, o que é HANA? Em resumo, SAP HANA é o primeiro produto que utiliza uma série de técnicas e inovações tecnológicas para suportar a tomada de decisões em tempo real. Entre os pontos que valem a pena destacar:
  • In-Memory - não é exclusividade da SAP, essa tendência veio pra ficar. Com o barateamento da memória ficou evidente que em um futuro próximo, disco rígido será peça de museu. Isso pode ser visto em outros lugares. Laptops estão usando cada vez mais discos SSD (solid state disk), os iPhones também não usam mais memória e vários provedores de BI também estão adotando esse modelo (para citar um, QlikView por exemplo).
  • Armazenamento colunar - lembra que você aprendeu que cada registro é uma linha no banco de dados? No caso do HANA isso não é verdade. Cada registro é uma coluna. Por que? Grosso modo, quando um comando SQL de sumarização é executado no banco de dados, mesmo querendo o total de uma coluna, o banco tem que ler todas as linhas. Com o armazenamento colunar, é preciso ler apenas 1 linha. A linha que contêm toda a informação que deve ser sumarizada. Eu vou escrever outro artigo sobre armazenamento colunar no futuro e posto o link aqui.
  • Real Real-time - consulta em tempo real de verdade. Quem conhece as práticas de mercado de DW e BI sabe que, em geral, as informações são transferidas para o DW em processos de carga. Essas cargas podem ser diárias, semanais ou mesmo mensais dependendo da necessidade de negócio. A promessa da SAP é utilizar uma tecnologia adquirida com a aquisição da SYBASE para que todo registro feito no sistema transacional esteja disponibilizado milisegundos depois no HANA.
Mas na minha opinião, o lançamento do produto HANA em si não é a melhor notícia. A melhor notícia é a existência e aplicação PRÁTICA dessas inovações tecnológicas que fazem parte do HANA. A menssagem da SAP é clara, este é apenas o primeiro produto. Tanto é que o HANA 1.5 já está no forno. Eu acho que além de uma campanha de marketing bem feita, o discurso de que uma nova geração de softwares (equivalente a criação do famoso R/3) pode estar prestes a nascer. Vamos ver o que o futuro nos reserva.

Para aqueles que como eu querem escutar um cliente antes de tomar uma decisão, eu encontrei um case da Hilti que vale a pena ser visto (em inglês):


Se você quer uma segunda opinião, isso é o que o Dilbert tem a dizer sobre possibilidades "real-time":

Dilbert.com

Grande abraço,

quinta-feira, 24 de março de 2011

SAP Forum 2011, impressões sobre as sessões paralelas

Estou escrevendo esse post no meio do SAP FORUM 2011. O maior evento da SAP da América Latina, caminha para seu fim e nós do Brasil Intelligence damos nossos palpites.

  • local: me chamem de saudosista, mas todo mundo com quem eu falei concorda comigo. O Hotel Transamérica era muito mais confortável para abrigar o evento. Não éramos moralmente assaltados no estacionamento (12 horas de estacionamento a R$ 38,00), não precisávamos ficar mudando de andar toda hora e o trânsito entre os estandes e as salas de palestra era algo natural. Mas, eu tenho que admitir que dois pontos são melhores no WTC. O ar-condicionado e as opções de alimentação. E nada mais. Fica registrado nosso apelo: VAMOS VOLTAR PARA O TRANSAMÉRICA.
  • sucesso de público: com mais de 8 mil inscritos para as sessões paralelas, 1 mil inscritos para o congresso e mais alguns milhares inscritos para as sessões virtuais o SAP FORUM 2011 foi sem sombra de dúvidas, um sucesso de público. Estando por aqui os 3 dias, eu tenho que admitir que eu vi todo mundo que eu esperava ver e todo mundo que eu não sonhava encontrar. Vale muito a pena do ponto de vista de networking.
    • o lado negro do sucesso: com tantos inscritos as sessões mais populares foram de difícil acesso e muita gente ficou de fora. Sorte de quem resolver ver pela Internet.
  • conteúdo: eu não lembro como foi o SAP FORUM 2010, mas nesse ano todas as palestras tinham tempo de duração idêntico. 50 minutos não importa o tema. Resultado? Algumas palestras foram agonizantemente longas, outras acabaram num piscar de olhos. Na minha opinião a lógica foi contrariada, assuntos diferentes requerem tempos diferentes. Para mim o maior exemplo foi a apresentação do HANA que mostrou menos do que já havia sido apresentado no SAPHIRE do ano passado. Em 50 min, mostrar o quê?
  • estrelas da vez: os assuntos mais falados, sem dúvida, foram sustentabilidade, computação em nuvem, redes sociais e HANA. Alguém tinha dúvidas disso?
  • ideia genial: eu gostaria de dizer que a idéia genial tem a ver com tecnologia, mas de fato, não tem. A melhor idéia do evento foi colocar dois cafés no meio dos estandes das consultorias o que possibilitou um espaço muito bacana para networking, descansar e ao mesmo tempo sapear (gostou do trocadilho) os estandes.
Bom é isso. Deixa eu tentar entrar na minha última sessão paralela por hoje e semana que vem os artigos voltam.

Grande abraço,