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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Assuntos para o BLOG

Senhores,

Hoje retirei nossa enquete do ar. E aprendi duas coisas:

  1. meus leitores não gostam de responder enquetes (tivemos apenas 6 respostas, sendo que a cada 30 dias mais de 250 pessoas acessam o site);
  2. eu e minha equipe não deveríamos responder enquetes do Brasil Intelligence, porque apesar do assunto ganhador ter sido conceitos de BI, se eu desconsiderar os votos da nossa equipe, teremos ferramentas de BI como ganhador.
Em resumo, vou levar essa enquete em consideração, mas com ressalvas. Quem sabe depois eu faço uma outra enquete com uma população maior.

Bom feriado a todos.

Grande abraço,

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dashboard: visibilidade, resultados e dúvidas - Parte 2 de 2

Como prometemos!

No post anterior: "Dashboard: visibilidade, resultados e dúvidas - Parte 1 de 2", falamos dos aspecto conceituais de um Dashboard. Mas o mundo não é um conceito e saber utilizar conceitos em termos práticos é uma qualidade de poucas pessoas.

Pelo que pudemos observar, a equipe de IT da DIVICOM está fazendo um bom trabalho liderada por Rafael Quadrotti, gerente de Informática da empresa.

A receita parece fácil. A equipe do Rafael foi capaz de:

  1. reunir indicadores já existentes;
  2. utilizar-se de uma tecnologia de mercado já usada na empresa - Protheus - para evitar re-inventar a roda;
  3. conseguir o suporte de pessoas-chave na organização;
  4. ter o objetivo de resolver um problema na organização;
  5. manter a discussão nas necessidades de negócio e não em detalhes técnicos (veja mais detalhes no artigo: "Eu só quero um relatório simples que...").
Resultado? Um Dashboard simples, reutilizando ferramentas existentes e que de fato atenda a uma necessidade de negócio.

Ainda segundo o Rafael, a idéia não é parar por aí. A DIVICOM já está trabalhando em uma PoC (proof of concept - prova de conceito) em QlikView, colhendo os louros do primeiro projeto. Esse é o espírito, melhorar sempre trazendo valor ao cliente, seja ele interno ou externo.

Abaixo vocês podem conferir a entrevista na íntegra*:

BRINTELLIGENCE - Por que vocês iniciaram o projeto de Dashboard na DIVICOM e quem iniciou o projeto (IT ou alguém do negócio)?
Rafael Quadrotti: Ele se iniciou com uma proposta simples. Entendendo nosso cenário: a TI não possui budget fixo, com isso, todas as aprovações de custos pequenos ou grandes devem passar sempre pela direção financeira. Surgiram necessidades críticas de visão gerencial e de controles que precisavam de uma nova solução sistêmica centralizando diversas informações e definindo os atuais KPIs. Onde surgiram estas necessidades: no financeiro. Ótimo. Foi a oportunidade que encontramos para apresentar uma solução mais inteligente: um Dashboard. Não chegamos a encarecer o projeto, ao contrário, ele foi bem estimado. Desta forma este foi nosso início. Uma necessidade de uma área e uma oportunidade entendida pela TI.


BRINTELLIGENCE - Qual era o objetivo para a implantação do Dashboard? O objetivo foi atingido?
Rafael Quadrotti: O objetivo do Dashboard era a visualização de todas as receitas e despesas em um único local, gerando o resultado operacional da empresa permitindo o drilldown de informações até o nível de um usuário. (Importante, estamos falando de resultados em planos de saúde).

BRINTELLIGENCE - Vocês foram capazes de medir resultados gerados pela implementação do Dashboard?
Rafael Quadrotti: Não diretamente. Quando a ferramenta entrou em produção o antes e o depois foram perceptíveis. O ganho foi em gestão, tomadas de decisões mais rápidas propiciadas pela análise. Hoje esta ferramenta é o coração da gestão Financeira da empresa.

BRINTELLIGENCE - Como definiram os indicadores relevantes?
Rafael Quadrotti: Eles já existiam, traduzimos para uma ferramenta da mesma forma que o usuário estava acostumado.

BRINTELLIGENCE - De onde vem os dados mostrados no Dashboard?
Rafael Quadrotti: Do ERP, de sua base transacional.

BRINTELLIGENCE - Como foi o projeto? Traumático? Qual foi o maior desafio?
Rafael Quadrotti: O projeto foi tranquilo, pois não aguardavam ansiosamente. A entrega foi mais complicada, pois quando notaram o poder da ferramenta, fora inúmeras as solicitações de ajustes e melhorias para chegar ao ideal de vários gestores.

BRINTELLIGENCE - Falando em números: quantas pessoas participaram do projeto? Algum suporte de consultoria? Qual foi o investimento aproximado?
Rafael Quadrotti: 1 Gerente de Projeto, 1 Analista de Processos e Negócios, 1 Consultor SR., 1 Desenvolvedor SR., 3 Stake Holder e Sponsor: Diretor Financeiro.

BRINTELLIGENCE - Algum conselho para quem vai começar um projeto agora?
Rafael Quadrotti: Meu caso é muito peculiar, mas pode ser a fórmula para que tecnologias que aparentam ser muito caras possam ser adotadas nas pequenas empresas.
Os conselhos são os mesmos: atenção ao escopo do projeto; tenha um Sponsor realista e envolvido; foco nas entregas e aceite as alterações coerentes, pois estas alterações permitirão uma transição tranquila; documente; documente; documente; comunique; comunique; comunique. O cliente final precisa estar ciente de tudo. Sempre.

Sobre a DIVICOM: a Divicom é uma empresa de gestão na saúde, que aplica a experiência de cada profissional da empresa nos processos operacionais e estratégicos das organizações de saúde. O caráter inovador do escopo de serviços que a Divicom Administradora de Saúde desenvolve, considera soluções de gestão de custos, receitas e revisão de processos para o segmento da saúde, assim como também a consolidação de vantagens competitivas para operadoras, hospitais, empresas de autogestão e outras corporações do segmento.

Caso você também tenha um case interessante que queira dividir, entre em contato ou deixe um comentário.

Grande abraço,

* As respostas do Rafael Quadrotti foram escritas por ele mesmo, por isso, passaram somente pela revisão ortográfica. Concordância e pontuação não foram alteradas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dashboard: visibilidade, resultados e dúvidas - Parte 1 de 2

Chega um momento na vida de toda empresa e, mesmo na vida de todo executivo, em que já é tempo de criar um Dashboard.

Modismos à parte, um Dashboard pode ser muito útil no suporte à tomada de decisões. Mas o que é um Dashboard? Pra que ele serve? Como implementá-lo? Como torná-lo usável? Como garantir consistência? Qual tecnologia utilizar? Quais KPIs considerar? São apenas algumas das muitas perguntas confrontadas pelo pessoal de TI de cada empresa.

Para ajudar a responder essas perguntas, estamos publicando uma série de 2 artigos sobre o assunto. No primeiro artigo, este, abordaremos as questões mais conceituais. Na segunda parte, teremos uma entrevista inédita com Rafael Marchete Quadrotti, Gerente de Informática da DIVICOM e principal responsável pelo projeto de Dashboard lá.

Há alguns anos, eu fui um dos apresentadores de um case de Dashboard no SAPFORUM, você pode conferir a apresentação aqui. Apesar dessa apresentação ter sido feita em 2008, Dashboard ainda é um assunto em voga e merece atenção de profissionais de BI e executivos de TI.

Caso você esteja buscando uma definição mais "formal" sobre Dashboard, eu recomendo a versão resumida da Wikipedia que apesar de curtinha, tem links para diversas outras fontes. Com a evolução do conceito, Dashboards tem sido usados em áreas diversas - incluindo motivação e auto-ajuda. Um exemplo pode ser visto nesse vídeo:



De acordo com minha experiência, um Dashboard é: um conjunto de indicadores apresentados com visualização otimizada (gráficos, tabelas resumidas, links para mais informações) sobre um determinado assunto.


A definição proposta acima não é acadêmica, mas eu a considero bastante completa:

  • um conjunto de indicadores --> porque um indicador sozinho não caracteriza um Dashboard;
  • com visualização otimizada --> porque um monte de tabelas juntas ou gráficos que ninguém entende não caracterizam um Dashboard;
  • sobre um determinado assunto --> é importante ter FOCO ao se construir as visualizações do Dashboard. Três fatores são limitantes:
    1. o espaço disponível na mídia de apresentação (a tela do computador, por exemplo)
    2. a quantidade de informação que uma pessoa pode assimilar (numa regra não científica, algo em torno de 7 indicadores no máximo)
    3. por último e mais importante, o bom senso. É importante não colocar informações inúteis no Dashboard apenas porque "alguém pode querer ver". Pior que não ter informações é ter informações confusas e desencontradas.
Na próxima semana, publicaremos o case da DIVICOM com o Rafael. Até lá.

Grande abraço,