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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A necessidade de prever o futuro

Quem não se pegou imaginando como será o futuro? Quem nunca pensou em duas ou mais alternativas para o futuro? Quer ver alguns exemplos:

  1. Devo aceitar uma nova proposta de emprego ou esperar na empresa onde trabalho por mais alguns anos?
  2. E SE eu comprar um carro novo, qual o impacto no meu valor de seguro?
  3. Assumindo que o dólar continue se desvalorizando, qual o melhor ponto no tempo (t) para comprar meu próximo laptop importado?
No mundo coorporativo, os exemplos são similares:
  1. o que acontece com o mercado de jornais impressos se a internet continuar a se massificar no ritmo atual?
  2. dada a corrente tendência da taxa SELIC (taxa básica de juros), qual será o melhor momento para contratar um empréstimo?
  3. se eu abrir uma nova divisão de negócios mantendo-se as proporções da minha organização hierárquica atual, quantos funcionários precisarei contratar?
E por aí, vai. Exemplos na verdade não faltam. Quando falamos de sistemas de BI, tão logo as empresas tenham maturidade para monitorar HOJE e comparar o HOJE com o ONTEM, a próxima pergunta é: como será o amanhã?

De cara eu tenho que dizer que com as técnicas e ferramentas disponíveis hoje é impossível responder essa pergunta, mas é sim possível cenários futuros com base em parâmetros pré-definidos. Me explico:

Dado um cenário: a criação de uma nova divisão de negócios dentro de uma organização existente e estável.

Propõe-se parâmetros: a mesma lógica será aplicada do ponto de vista de organização hierárquica e cargos e salários.

Faz-se uma ou mais perguntas: 1) quantos funcionários vou precisar nessa nova divisão? 2) quanto isso irá custar?

Mas em geral isso não é suficiente. O tomador de decisão precisa entender o cenário como um todo, ou seja: qual o ganho esperado para essa nova divisão? Sabendo qual seria o potencial lucro (baseado nos custos projetados - que incluem mas não se restringem aos funcionários - e a projeção de ganhos) poderia também se pergutar "e se" (what if) eu não criar essa nova divisão? Qual seria meu lucro projetado?

A resposta pode ser surpreendente, talvez não valha a pena perseguir aquela oportunidade... mas a que se lembrar: o futuro pode ser projetado, mas nunca predito.

Grande abraço

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Planejamento SAP confusão, confusão e mais confusão - Parte 2

Como prometi na semana passada no artigo Planejamento SAP confusão, confusão e mais confusão - Parte 1 aqui está um guia rápido de quando escolher cada uma das ferramentas disponíveis no mercado SAP HOJE baseado na minha experiência. Fique a vontade para discordar nos comentários:

  • SAP BPS, Business Planning and Simulation. Como regra geral, não use essa ferramenta. Apesar de muito estável e bastante flexível, essa tecnologia não tem mais futuro e não será mais desenvolvida. Ou seja, não é uma boa opção quando pensamos em futuro APESAR de algumas empresas ainda usarem;
  • SAP IP, Integrates Planning. Se você precisa de uma solução integrada, estável, orientada a processo centralizado, integração de master data e retração, ou se você possui um número grande de usuários espalhados pelo mundo (como eu já tive um projeto com 2.500 usuários de planejamento espalhados por mais de 60 países), essa é a sua ferramenta. O problema aqui, como todo mundo sabe é a flexibilidade: toda mudança no processo de planejamento TEM que ser gerenciada e implementada pela equipe de TI.
    • SAP MAP, Merchandise Assortment Planning. Tudo que eu escrevi para o SAP IP ainda é válido e se torna indiscutível quando numa empresa de varejo (porque soma o grande volume de dados transacionais e dados mestres) além de funções específicas trazidas por esse add-on.
  • BO PC, Business Objects Planning and Consolidation. Ferramenta perfeita para quem não precisa de integração com o SAP BW, para quem usa outro DW que não seja da SAP, para quem não tem DW, para equipes de planejamento que sejam pequenas, com perfil técnico/analista e, preferencialmente, estejam em um lugar geográfico. Eu tenho que assumir: não tem nada que se adapte ao processo do cliente mais rápido e que crie menos dependências com a equipe de TI.
Espero ter ajudado ou pelo menos começado uma discussão.

Grande abraço,

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Planejamento SAP confusão, confusão e mais confusão - Parte 1

É fato que quando um cliente pergunta qual a ferramenta de planejamento da SAP, a maioria dos consultores - mesmo os experientes - não ficam exatamente confortáveis em responder a pergunta. O motivo? Simples: existem PELO MENOS 3 ferramentas de planejamento da SAP no mercado neste momento.

Por esse motivo, resolvi montar um guia rápido para que você possa responder a essa pergunta sem traumas. Neste primeiro artigo, vou descrever quais são as ferramentas de planejamento e algumas de suas características e no próximo artigo, vou dar minha opinião de QUANDO usar O QUE: Espero que gostem e deixem comentários:

  • BPS, Business Planning and Simulation. Esse pode ser considerado a avó das ferramentas de planejamento da SAP. Brincadeira a parte essa ferramenta, já fora de manutenção, tem uma base instalada respeitável (mesmo em grandes clientes), mas basicamente está fora da concorrência em novos projetos apesar de ser entregue de graça ainda na versão 7.x do BW. Minha recomendação pessoal, esqueçam que isso existe :-)
  • SAP IP, SAP Integrated Planning. Essa ferramenta é um senhor já maduro, mas com plena força que, mesmo sendo competitivo, parrudo e indicado para alguns nichos, já da sinais da passagem do tempo e vê concorrentes mais novos e bem apresentados ganhando terreno. Na minha humilde opinião, o SAP IP é simplesmente a melhor ferramenta de planejamento já lançada pela SAP. É robusto, 110% integrado, permite configurações profissionais (utilizando-se de ABAP OO - orientado a objetos). O SAP IP não está apenas na lista de produtos em manutenção, mas ainda recebe melhorias. A promessa é que na versão 7.3 uma nova interface de desenvolvimento (completamente em ABAP) vai ser incorporada. O SAP IP também é recomendado para tratar grandes volumes de dados e em nichos de mercado específico, como varejo.
    • SAP MAP - Merchandise Assortment Planning. O nome é complicado, mas a coisa é bem simples. O MAP é o IP com roupa de batalha que inclui funções específicas para o planejamento da vertical varejista.
  • SAP BO PC, Business Objects Planning and Consolidation (antigamente conhecido como BPC, Business Planning and Consolidation). Essa é a ferramente da SAP com seus vinte e poucos anos. Potente e bonita, mas deixa a desejar em quesitos importantes como: integração com datawarehouse (mesmo que seja um BW), transporte entre ambientes (DEV, QA e PROD) além de romper com conceitos primordiais da SAP como a forma como o master data é alterado (no BO PC, dados mestres podem ser alterados diretamente na aplicação de planejamento sem nenhuma relação com a fonte de dados). Por outro lado a integração com MS-Excel é maravilhosa e o poder que fica na mão do usuário-chave é incomparável.
Grande abraço,

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