Read this post in English HERE
Claro que a pergunta que tenho de responder é: como? Bom, primeiro tenho de admitir que BI per si não vai conseguir levar ninguém a curtir um visual como o da foto acima, mas podemos sim suportar o processo de tomada de decisão para evitar o desperdício de tempo com análises que poderiam ser automatizadas e que agilizassem a transformação de decisões em ações.
Imaginem as possibilidades: se carregássemos o Klout Score de nossos clientes em nossos sistemas de CRM (Customer Relationship Management), além de sermos capazes de criar campanhas de marketing para um grupo de clientes mais influentes (como sugere o artigo que mencionei antes), também poderíamos medir a taxa de retorno dessas ações de marketing não apenas em resposta direta a campanha (como entrando em um site ou comprando um produto), mas também quanto a repercussão (positiva ou negativa em mídias sociais).
Poderíamos também criar um processo pró-ativo de registro de ocorrências no CRM baseado em reclamações postadas em redes sociais e, claro, filtrá-las pelo Klout Score do usuário para evitar a abertura de centenas de milhares de tickets.
Os mais impacientes já pararam de ler a essa altura do artigo sob o argumento de que: apesar de uma boa ideia, isso não contribui para uma melhora no balanço entre trabalho e vida pessoal e, portanto, não responde a pergunta proposta pelo título do artigo. Agora é hora de propor a solução para os poucos bravos que chegaram até aqui.
O segredo é que as soluções de BI são as únicas capazes de consolidar esses indicadores, lidar com o volume de dados necessário (usando as novas tecnologias disponíveis para processamento em memória e social intelligence, por exemplo) e apresentar os resultados de forma sumarizada, em um tablet, por exemplo.
Traduzindo em um exemplo paupável, significa dizer que a diretora de marketing de uma empresa poderia iniciar uma campanha na sexta-feira, viajar com a família no fim de semana e entre uma espiadela no Facebook e uma ligação para a mãe, olhar um gráfico de resposta da campanha, simples, dois gráficos:
- um gráfico de barras que compare o público alvo e as pessoas que responderam a pesquisa, e
- outro gráfico com o percentual de resposta para o público 20% mais influente, com distribuição sobre respostas positivas e negativas (com análise de sentimental baseada em Social Intelligence).
Caso a resposta à campanha esteja sendo negativa, a diretora poderia tomar ações corretivas; caso a resposta seja positiva como o planejado, ela pode pedir mais uma rodada de pasteizinhos. Nenhuma necessidade de checkpoints, conferências de verificação, plantão no escritório etc.
Em outro cenário, traria a possibilidade de, com base em ações espontâneas nas redes sociais, como por exemplo: reclamação ou elogios, disparar uma ação que corrigisse ou incentivasse aquele comportamento. Alguns de vocês estarão pensando: a proposta então é trabalhar mais fora do horário comercial ou mesmo aos fins de semana? A resposta é, sim. Isso é inevitável, no entanto, existirá a oportunidade para se usar menos tempo, durante as ditas "horas comerciais" planejando e inferindo a realidade e mais tempo navegando a realidade!
Grande abraço,
____________
Grande abraço,
____________
Eduardo Rodrigues é profissional
de Business Intelligence há 8 anos, já atuou como cliente, empreendedor,
palestrante, consultor, arquiteto de soluções e gerente de projetos. Casado,
pai de dois filhos é ainda autor de um livro de poesias chamado “Poemas de
Botequim”. Perfil no LinkedIn: http://br.linkedin.com/in/rodrigueseduardo.
Siga-o no Twitter: https://twitter.com/edur0dr1gue5
Nenhum comentário:
Postar um comentário