Algum tempo atrás, eu li um artigo bem legal chamado: Build your own Startup Death Clock (em tradução livre: construa o seu próprio relógio da morte para sua empresa que está começando). Realmente vale a pena ler o artigo - infelizmente em inglês.
Resumindo em poucas palavras o que diz o artigo: o autor defende que para empresas que estão começando, vale a pena criar uma projeção de fluxo de caixa (em dias) e assim projetar qual seria o dia em que (dado seu conhecimento atual) a sua empresa "morreria", ou seja, você ficaria no vermelho com seu investimento inicial sendo completamente consumido.
Na época eu me interessei pelo artigo porque eu tenho uma start-up (a GF-Partners Brasil), logo, eu criei a meu "death clock" em novembro de 2010 e até essa semana eu não tinha visto grande utilidade para essa ferramenta que - pelo que eu entendia até então - só me mostrava o óbvio.
Foi nessa semana que combinando o Death Clock com outro artigo interessante Uma imagem vale mais do que mil palavras que eu percebi a utilidade real da ferramenta. O Death Clock não é uma ferramenta para o gestor conhecer sua projeção de fluxo de caixa futuro. O Death Clock é uma ferramenta simples e eficiente de comunicação com seus investidores e colaboradores.
Qualquer pessoa, por mais simples ou mais alienada sobre temas de gestão consegue entender o indicador representado pelo Death Clock: é o fim. E é objetivo de TODOS na organização fazer todo o possível para que esse indicador deixe de ser relevante (por exemplo, quando a data mostrada no indicador for daqui a 100 anos).
CONCLUSÃO: indicadores não são apenas formas simples, fáceis e eficientes de se medir performance. São também ferramentas de comunicação e motivação quando usados de forma coerente.
Grande abraço,
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