quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Enriquecendo o front-end

                                                                                                                  Read this post in English HERE

Aos amigos que acompanham o blog, eu gostaria de apresentar alguns tipos de gráficos que poderiam ser um pouco mais explorados nos projetos de BI em geral. Muitas vezes, eles são deixados para cenários mais específicos ou não são nem cogitados por parecerem um pouco mais complexos para demonstração dos dados.

É claro que muitos clientes estão mais acostumados com os tradicionais gráficos de barra/coluna/linha, ou com o famoso gráfico de pizza, e com razão, afinal são gráficos de fácil visualização e respondem a maioria das questões de negócio aplicadas neles. Mesmo assim, muitas vezes podemos buscar valorizar o front-end de um projeto de BI com algumas sugestões de visualizações que podem ser muito úteis durante a análise dos dados. Para não prolongarmos muito o texto, nesse post vamos considerar 2 tipos de gráficos que considero pouco explorados, e dependendo da receptividade do post, demonstramos outras possibilidades nas próximas semanas.

Nota: Os gráficos estão disponíveis em diversas ferramentas de BI e é possível que os nomes sejam variados entre elas.

Bubble Chart

Este tipo de gráfico é bastante conhecido, embora nem sempre utilizado. É apropriado para apresentar três dimensões de dados em um mesmo cruzamento, sendo este um diferencial em relação aos gráficos de coluna/barra/linha e pizza.

Vamos demonstrá-lo com um exemplo bastante simples e de fácil entendimento. Usaremos um exemplo de uma revendedora de automóveis, analisando dados de vendas.

Podemos sugerir uma visualização semelhante a esta:

Veja que no mesmo gráfico, o cliente pode comparar o percentual de vendas de cada um dos automóveis (tamanho do indicador), a quantidade vendida (eixo X) e a rentabilidade alcançada (eixo Y).

É muito provável que o usuário já tenha um gráfico de pizza para a demonstração da proporção de vendas e um ou dois gráficos de coluna/barra/linha para demonstrar os outros dois indicadores. Conseguimos reduzir toda a vista para um gráfico, mantendo a simplicidade na análise dos dados.

E se o cliente ainda sentir falta dos outros formatos tradicionais de gráficos nesta análise, podemos sugerir um “drill” e detalharmos a informação em uma linha de tempo ou com outras comparações relevantes, como neste caso, em que o usuário pode clicar sobre um “bubble” no gráfico e ter a informação detalhada em outros três gráficos “tradicionais”:




Sim, no final, voltamos aos gráficos mais tradicionais, mas criamos um ponto inicial para a análise, que pode orientar o usuário durante a navegação e análise da informação.

Vamos agora falar de outro tipo de gráfico.


Tree Map

Esse gráfico pode ser bastante interessante para demonstrar uma informação estruturada, podendo apresentar mais de um nível de uma hierarquia, bem como diferentes dimensões de dados. 

Neste nosso simples exemplo, seguindo a lógica apresentada acima, temos também as informações de performance de uma revendedora de autos, mas agora não específica para uma categoria, e sim para quantas necessárias (cuidado com o “quantas”, o gráfico precisa ser simples para ser útil).

O gráfico apresenta 4 categorias de automóveis (popular, sedan médio, utilitário e esportivo), sendo o tamanho de cada seção a quantidade de carros vendidos para cada uma. Poderiam ser regiões de vendas, marcas, vendedores ou qualquer outra informação agregada. Dentro de cada uma das categorias, temos novos quadros para cada modelo de automóvel, que também tem suas quantidades vendidas representadas pelo tamanho dos mesmos. A intensidade da cor pode representar ainda outro indicador, sendo neste caso a rentabilidade por modelo de automóvel (as mais claras significam uma rentabilidade maior).

Em resumo, o usuário pode analisar a proporção de vendas em dois níveis diferentes (categoria e modelo) e ainda a rentabilidade para cada modelo. A mesma informação que talvez precisasse de alguns gráficos tradicionais para ser demonstrada está resumida em apenas um, mantendo a simplicidade à  análise.

E porque já não utilizarmos este gráfico, assim como no primeiro exemplo, como um ponto inicial para uma navegação orientada?



Seria interessante se os leitores pudessem comentar outras possibilidades para estes ou para outros gráficos “não tradicionais”, assim como outras maneiras interessantes de aprimorar o front-end em projetos de BI.

Um abraço,
_________

Igor Alexandre Jakuboski é profissional de Business Intelligence há mais de 7 anos, tendo já atuado em dois dos principais fornecedores de soluções de BI do mercado e liderado projetos no Brasil e no exterior. Atualmente atua como Principal Solution Architect na SAP.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Contribuição de BI para a vida moderna

Read this post in English HERE

Depois de ler um ótimo artigo de Ron Ashkenas sobre um possível novo paradigma entre trabalho e qualidade de vida (leia o artigo, em inglês aqui), e de ler um artigo do Seth Stevenson sobre a importância e possível utilização do Klout Score em ações de marketing (veja artigo aqui) tenho certeza que nós, profissionais de Business Intelligence, podemos ajudar de forma substancial as pessoas.


Claro que a pergunta que tenho de responder é: como? Bom, primeiro tenho de admitir que BI per si não vai conseguir levar ninguém a curtir um visual como o da foto acima, mas podemos sim suportar o processo de tomada de decisão para evitar o desperdício de tempo com análises que poderiam ser automatizadas e que agilizassem a transformação de decisões em ações.

Imaginem as possibilidades: se carregássemos o Klout Score de nossos clientes em nossos sistemas de CRM (Customer Relationship Management), além de sermos capazes de criar campanhas de marketing para um grupo de clientes mais influentes (como sugere o artigo que mencionei antes), também poderíamos medir a taxa de retorno dessas ações de marketing não apenas em resposta direta a campanha (como entrando em um site ou comprando um produto), mas também quanto a repercussão (positiva ou negativa em mídias sociais).

Poderíamos também criar um processo pró-ativo de registro de ocorrências no CRM baseado em reclamações postadas em redes sociais e, claro, filtrá-las pelo Klout Score do usuário para evitar a abertura de centenas de milhares de tickets.

Os mais impacientes já pararam de ler a essa altura do artigo sob o argumento de que: apesar de uma boa ideia, isso não contribui para uma melhora no balanço entre trabalho e vida pessoal e, portanto, não responde a pergunta proposta pelo título do artigo. Agora é hora de propor a solução para os poucos bravos que chegaram até aqui.

O segredo é que as soluções de BI são as únicas capazes de consolidar esses indicadores, lidar com o volume de dados necessário (usando as novas tecnologias disponíveis para processamento em memória e social intelligence, por exemplo) e apresentar os resultados de forma sumarizada, em um tablet, por exemplo. 

Traduzindo em um exemplo paupável, significa dizer que a diretora de marketing de uma empresa poderia iniciar uma campanha na sexta-feira, viajar com a família no fim de semana e entre uma espiadela no Facebook e uma ligação para a mãe, olhar um gráfico de resposta da campanha, simples, dois gráficos:
  • um gráfico de barras que compare o público alvo e as pessoas que responderam a pesquisa, e
  • outro gráfico com o percentual de resposta para o público 20% mais influente, com distribuição sobre respostas positivas e negativas (com análise de sentimental baseada em Social Intelligence). 
Caso a resposta à campanha esteja sendo negativa, a diretora poderia tomar ações corretivas; caso a resposta seja positiva como o planejado, ela pode pedir mais uma rodada de pasteizinhos. Nenhuma necessidade de checkpoints, conferências de verificação, plantão no escritório etc.

Em outro cenário, traria a possibilidade de, com base em ações espontâneas nas redes sociais, como por exemplo: reclamação ou elogios, disparar uma ação que corrigisse ou incentivasse aquele comportamento. Alguns de vocês estarão pensando: a proposta então é trabalhar mais fora do horário comercial ou mesmo aos fins de semana? A resposta é, sim. Isso é inevitável, no entanto, existirá a oportunidade para se usar menos tempo, durante as ditas "horas comerciais" planejando e inferindo a realidade e mais tempo navegando a realidade!

Grande abraço,
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Eduardo Rodrigues é profissional de Business Intelligence há 8 anos, já atuou como cliente, empreendedor, palestrante, consultor, arquiteto de soluções e gerente de projetos. Casado, pai de dois filhos é ainda autor de um livro de poesias chamado “Poemas de Botequim”. Perfil no LinkedIn: http://br.linkedin.com/in/rodrigueseduardo. Siga-o no Twitter: https://twitter.com/edur0dr1gue5

BI contribution for modern life

Para ler este post em português clique AQUI

After reading a great article from Ron Ashkenas about a possible new paradigm between work and life quality (read the article in English here) and reading an article from Seth Stevenson about the importance and possible use of Klout Score in marketing actions (see article here), I'm sure that we, Business Intelligence professionals, can substantially help people.






Of course the question I have to answer is: how? Well, first I have to admit that BI can't by itself make anyone live in a picture like the one above, but we can support the decision-making process to avoid wasting time with analyses that could be automated and that could speed up the transformation of decisions in actions.


Imagine the possibilities: if we loaded our clients' Klout Score in our CRM systems (Customer Relationship Management), besides being able to create marketing campaigns for a group of client more influential (as suggests the article I mentioned before) we could measure the return rate of these marketing actions as well, not only as direct response tho the campaign (like entering a web site or buying a product), but also about the impact (positive or negative) in social media.

We could likewise create a proactive occurrence register process in the CRM based on complaints posted in social networks and, of course, filter them by the user Klout Score to avoid opening thousands of tickets.

The impatient ones already stopped reading this article at this point under the argument that: although it is a good idea, this does not contribute to a improvement in the work and personal life balance and, therefore, it does not answer the question proposed by this article title. Now it is time to come up with the solution for those few braves ones that held this far.

The secret is that BI solutions are the only ones capable of consolidating these indicators, dealing with the amount of necessary data  (using the new technologies available to process in-memory and social intelligence, for example) and of presenting the results in a summarized way in a tablet or chart, for instance.

To translate it to a real life example, this means that a marketing director from a company could initiate a campaign on a Friday  travel with her family during the weekend and between a quick look in her Facebook and a call to her mom, take a look in a response rate of her campaign. Simple, two charts:
  • a bar chart that compares the target group and the people that answered the survey, and
  • another chart with the percentage of responses for the public 20% more influential, with distribution of positive and negative responses (with sentimental analysis based on Social Intelligence).
If the response to the campaign is being negative, the director could take corrective actions; if the response is being positive as planned, she can order another round of finger food. No need for checkpoints, conferences of verification, staying late in the office, etc.

In another scenario, it would bring the possibility, based on spontaneous actions on social networks such as: complaints or compliments, to trigger an action that could correct or encourage such behavior. Some of you are thinking: then the proposal is to work more outside business hours or on weekends? The answer is, yes. This is inevitable: However, there will be the opportunity to use less time, during the so-called "business hours" planning and inferring the reality and more time browsing the reality!

Regards,
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Eduardo Rodrigues is a Business Intelligence professional for 8 years, he has worked as client, entrepreneur, speaker, consultant, solution architect and project manager. Married with two children, he is also author of a poetry book called “Poemas de Botequim”. LinkedIn profile http://br.linkedin.com/in/rodrigueseduardo. Follow him on Twitter https://twitter.com/edur0dr1gue5

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mais reforços, o time se fortalecendo

Mais boas noticias. No intuito de fortalecer ainda mais a equipe para o relançamento do blog, anunciamos hoje oficialmente que o Gabriel Ozaki (mais detalhes: aqui) fará parte do time.

Além dos artigos o Gabriel também vai nos ajudar a melhorar nossa identidade visual, que no momento está longe de ser adequada.

Abraço,

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mais novidades: reforços


Dando continuidade as atividades de volta à ativa, é com grande prazer que anunciamos mais um membro a equipe do Brasil Intelligence: Igor Jakuboski fará parte de nossa equipe de colunistas.

O Igor é meu colega de trabalho e amigo, gente boa e extremamente competente. Sem sombra de dúvidas, será um grande contribuinte!

Dentro em breve anunciaremos mais novidades e a data oficial da volta do BLOG a ativa!

Abraço 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Estamos de volta

Caros leitores, bom dia

Depois de quase um ano nos adaptando a nova realidade em que estamos inseridos, é com imenso prazer que comunico que voltaremos a ativa em breve.

A periodicidade dos posts deverá ser semanal como antes, mas isso será avaliado no decorrer do próximo mês.

No dia 25 de outubro, o primeiro post desse novo período será publicado!

Abraço

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Àqueles que vinham acompanhando o BLOG devem ter percebido que desde Setembro eu não publico nenhum texto novo. Acho que é hora de me explicar.

Desde setembro deste ano aceitei uma oportunidade profissional muito interessante. Exercendo essa oportunidade tenho acesso a informações privilegiadas de uma das grandes empresas de BI do mercado e por esse motivo não tenho conseguido postar.

Durante este mês vou estudar minhas possibilidades e no começo do próximo ano aviso se continuo ou não com o projeto do Brasil Intelligence.

Grande abraço,