Quando falamos de BI e, especialmente quando falamos de DW (Data Warehouse), o conceito básico diz que o DW é um repositório de informações variadas, otimizadas para consulta e para o armazenamento de informações históricas (igual ou superior a 10 anos, por exemplo).
Aparentemente, apesar de várias multinacionais ainda tropeçarem nesse conceito básico de um repositório único de informações, o famoso EDW - Enterprise Data Warehouse, o Estado brasileiro - ou pelo menos o fisco - já entendeu os benefícios dessa belezinha e caminha a passos largos para chegar lá. Como? Simples, você já ouviu falar de SPEDs e EFDs? Tem um artigo bem bacana na TI INSIDE sobre a evolução das obrigações legais informatizadas que pode ser lido clicando aqui.
Sem demérito ao FISCO, mas a ideia deles não tem nada de original. Eles estão basicamente padronizando e cruzando diversas obrigações com alguns efeitos claros:
- forçar as empresas a cuidarem melhor de suas bases de dados, evitando erros na transmissão,
- inibindo transações ilegais ou suspeitas, já que a verificação das informações é massiva e não mais por amostragem,
- realizando ações pontuais e agindo nas exceções.
Em resumo, apesar da ideia pouco original a abordagem é perfeita e pode servir de exemplo para diversas empresas Brasil a fora.
A pergunta que fica é: quais são as possibilidades? Eu arriscaria dizer que se o Estado estiver disposto a seguir com essa abordagem até o fim: informatizar toda a transmissão de obrigações, armazenar e criar rotinas eficientes para cruzar as informações das diversas empresas: o céu é o limite e os "maus" empresários que se cuidem.
São conceitos de BI em prol de um Brasil sem "jeitinho"!
Grande abraço,
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